Tipos e suas características terapias psicológicas

Tipos e suas características terapias psicológicas

O Terapia psicológica É um procedimento no qual um psicólogo interage com um paciente para resolver vários problemas relacionados ao comportamento, relacionamentos pessoais, trabalho, entre outros.

O Tipos de terapias psicológicas Para crianças, adolescentes e adultos que são mais utilizados são terapia psicanalítica, terapia psicodinâmica, terapia cognitivo-comportamental, terapia comportamental, terapia cognitiva, terapia humanística, terapia gestalt, terapia neuropsicológica, terapia sistêmica e treinamento.

Primeiro, devemos ter em mente que existem diferentes tipos de terapias e que nem todos os psicólogos fazem o mesmo tipo de trabalho. Essa primeira apreciação é importante, pois cada tipo de terapia tem certas características e é mais útil para uma série de problemas.

Cada pessoa que pretende ir ao psicólogo deve ser documentada anteriormente sobre os tipos de terapias que existem e aqueles que mais se adaptam ao seu problema. Lembre -se de que as aulas de terapia não são projetadas com base nos problemas psicológicos que dizem respeito aos distúrbios que pretendem tratar, mas correspondem a diferentes escolas e paradigmas da psicologia.

Tipos de terapias psicológicas e como elas funcionam

1- terapia psicanalítica

Essa terapia supõe o nascimento da psicologia como disciplina e tem suas origens no terapeuta mais do que o famoso Sigmund Freud, o pai da psicanálise.

A teoria de Freud explica o comportamento dos seres humanos e se baseia na análise de conflitos inconscientes que se originam, principalmente durante a infância.

De fato, para entender e interpretar alterações psicológicas, Freud colocou uma ênfase especial em impulsos instintivos que são reprimidos pela consciência e permanecem no inconsciente.

Em resposta a essas premissas da psicanálise, o terapeuta psicanalista é responsável por conflitos inconscientes emergentes através da interpretação dos sonhos, atos fracassados ​​e da associação livre.

De todos eles, os mais utilizados hoje são a associação livre, uma técnica que finge que o paciente expressa nas sessões todas as suas idéias, emoções, pensamentos e imagens mentais, conforme apresentado.

Essa expressão é realizada sob a premissa do poder terapêutico da catarse emocional, ou seja, a necessidade de que as pessoas precisem libertar nossos pensamentos e emoções para ter um bom estado de saúde mental.

Uma vez que o paciente se expressou, o psicanalista deve determinar quais fatores o inconsciente reflete e quais não.

2- Terapia psicodinâmica

A terapia psicodinâmica segue a linha que coleta o pensamento psicanalítico e é frequentemente confundido com isso. No entanto, a psicanálise e a psicoterapia psicodinâmica não são exatamente iguais.

A terapia psicodinâmica deixa para trás a visão clássica da abordagem analítica do eu, do TI e do super eu. De fato, é considerado a "modernização da psicanálise", pois abandona os aspectos mais controversos e extremistas dessa corrente.

Existem diferentes maneiras de realizar esse tipo de terapia, mas todas elas buscam o mesmo objetivo: fornecer ao paciente um estado de consciência sobre seus motivos e conflitos ocultos.

3- Terapia cognitivo-comportamental

A terapia cognitivo-comportamental é um total distanciamento das duas terapias que comentamos anteriormente. De fato, tanto a conceituação do funcionamento da psique humana e da prática clínica estão longe de serem.

De acordo com a terapia cognitivo-comportamental (TCC), entende-se que pensamentos, crenças e atitudes afetam sentimentos e emoções, bem como comportamento. De fato, considera -se que a operação cai nessas três áreas principais, que se comentam.

Dessa maneira, uma emoção intensifica um certo tipo de pensamento, que motiva um comportamento específico que, por sua vez, pode intensificar a emoção inicial ou o pensamento concreto.

Assim, sob essa premissa de operação, a CTC é uma terapia que tenta ensinar ao paciente uma série de habilidades para enfrentar melhor os diferentes problemas.

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De fato, o ponto fundamental para esse tratamento ser eficaz é que o paciente adquire a conscientização sobre seu funcionamento e é capaz de aplicar as estratégias propostas pelo psicólogo para melhorar seu estado psicológico.

Além disso, o TCC trabalha os padrões de pensamento, identificando -os, analisando -os e adaptando -os, como nos padrões de comportamento, aplicando técnicas que podem modificar o comportamento e ter efeitos benéficos.

O TCC é o tratamento de fobias e outros transtornos de ansiedade, embora atualmente seja usado para tratar qualquer tipo de alteração mental.

4- Terapia comportamental

As terapias comportamentais são uma variante do tratamento cognitivo -comportamental que é caracterizado, como o seu nome indica, em focar apenas no componente comportamental.

Enquanto a terapia cognitivo-comportamental abrange o pensamento, emoções e comportamentos, as terapias comportamentais adquirem uma visão mais extremista e se concentram apenas no comportamento.

De acordo com essa abordagem, o comportamento é erguido como o elemento principal a ser tratado e baseia -se no fato de que, se for modificado, o restante das variáveis ​​(emoções e pensamentos) também será modificado.

As sessões terapêuticas desse tipo de terapias se concentram apenas em técnicas que visam modular o comportamento, com o objetivo de aumentar o poço psicológico das pessoas -ser.

Embora seja cientificamente demonstrado que, na maioria dos casos, é conveniente acompanhar essas técnicas com tratamentos cognitivos (como na terapia cognitivo-comportamental), a terapia comportamental é útil em diferentes casos.

Especialmente nas pessoas em que é muito complicado.

5- Terapia cognitiva

A terapia cognitiva se concentra apenas na reconstrução dos pensamentos da pessoa, com o objetivo de eliminar aqueles que causam desconforto e geram cognições benéficas para o estado psicológico.

Dentro desse tipo de terapia, muitas técnicas aparecem, como a reconstrução cognitiva, o diálogo socrático ou o modelo ABC.

Todos eles são caracterizados pelo fato de o terapeuta, através de uma análise exaustiva dos pensamentos do paciente, tenta corrigir as cognições irracionais que aparecem.

Isso não significa que o psicólogo diga ao paciente o que ele deve pensar e o que não, mas que ele é conceituado e analisando como as coisas devem ser vistas e que pensamentos devem ser adotados.

Essa terapia é usada em abundância para tratar depressões (exceto nas fases muito graves), distúrbios adaptativos e algumas alterações de ansiedade, especialmente transtorno de ansiedade generalizada.

6- Terapia humanista

A psicologia humanista é considerada a terceira onda de psicologia, que contempla as perspectivas cognitivo-comportamentais e as perspectivas psicanalíticas. Nascido das mãos de Abraham Maslow e Carl Rogers em meados do século de dezembro e é fortemente influenciado pela fenomenologia e existencialismo.

Nas terapias humanistas, argumenta -se que o indivíduo é um ser consciente e intencional, em constante desenvolvimento, cujas representações mentais e estados subjetivos são uma fonte válida de conhecimento sobre si.

O paciente é visto como o ator principal, tanto em sua busca existencial quanto na resolução dos possíveis problemas que ele pode encontrar. Dessa maneira, o terapeuta humanista tem um papel secundário como facilitador do processo, permitindo que o sujeito encontre as respostas que ele procura sozinho.

O psicoterapeuta busca a auto -realização do ser humano, então ele acompanha e guia seu paciente, mas todas as decisões sempre serão tomadas pelo paciente.

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7- terapia com gestalt

A terapia da Gestalt é um tipo de terapia humanística particular que foi desenvolvida por Fritz Perls, Laura Perls e Paul Goodman no meio do século passado.

A partir desta posição, entende -se que a mente é a unidade auto -reguladora e holística e é baseada no princípio básico da psicologia da gestalt de que o todo é mais do que a soma das partes.

Isso significa que a Gestalt concebe o ser humano como um todo, integrando seus diferentes aspectos, como objetivos, necessidades, potencialidades ou problemas específicos.

Assim, nesse tipo de terapia, técnicas experimentais e criativas são usadas para melhorar a auto -consciência, a liberdade e a auto -direção do paciente. O terapeuta nunca diz ao paciente o que ele tem que fazer, mas usa a capacidade educacional do diálogo.

As terapias da gestalt dão grande valor ao momento presente e à autoconfiança da experiência emocional e corporal, sendo o indivíduo visto de uma perspectiva integrativa.

Por esse motivo, para muitas pessoas a gestalt não é uma terapia psicológica simples, mas é uma filosofia de vida real que contribui positivamente na maneira de perceber as relações com o mundo pelo indivíduo.

8- Terapia sistêmica

A terapia sistêmica também adquire uma visão integrativa da vida das pessoas. Assim, o elemento principal que monopoliza grande parte da atenção à psicoterapia é o conjunto de relacionamentos que emergem da vida do indivíduo.

De acordo com essa visão, tanto o que somos como o que construímos deriva da interação que fazemos com os diferentes estímulos do mundo exterior, sejam pessoas, grupos de indivíduos, níveis, atividades etc.

A vantagem dessa psicoterapia é que, concentrando -se diretamente nos relacionamentos do indivíduo, ele adquire um foco na solução de problemas que podem ser muito práticos.

É uma terapia que atualmente é usada em abundância e com resultados muito positivos na solução de problemas familiares e conflitos de casal, através de terapias de grupo bem conhecidas.

A terapia sistêmica se concentra em identificar.

9- Terapia neuropsicológica

A terapia neuropsicológica e de neurorrehabilitação é responsável por realizar intervenções em pessoas de qualquer idade que apresentam algum tipo de lesão cerebral ou disfunção do sistema nervoso.

Doenças como Alzheimer ou Parkinson ou outras síndromes de demência, distúrbios amnésicos, traumas craniocereficos, lesões cerebrais e outras patologias podem reduzir nossas habilidades cognitivas.

Dessa maneira, a terapia neuropsicológica se afasta dos tratamentos comentados até agora e se concentra na reabilitação de habilidades cognitivas, realizando atividades diferentes e a adaptação de tratamentos específicos.

10- Coaching

Finalmente, o treinamento é outra das funções desempenhadas pelos psicólogos, embora não configure uma terapia psicológica em si. De fato, atualmente existem mais e mais profissionais (não apenas psicólogos) que se juntam a esse tipo de intervenção.

Devemos levar em consideração que, diferentemente dos mencionados acima, o treinamento é uma técnica que visa o desenvolvimento pessoal, mas não é uma psicoterapia.

Assim, embora esse tipo de intervenção possa ser útil em muitos casos, é aconselhável executá -los quando alterações psicológicas graves são sofridas, especialmente se o profissional que realizar o tratamento não for um psicólogo.

11- terapia junguiana

Carl Jung

Também conhecido como análise de Jung em homenagem ao seu criador, o renomado médico e psicólogo Carl Jung (1875-1961). É amplamente utilizado para distúrbios, como depressão ou ansiedade e vícios. 

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Jung propõe que o equilíbrio emocional nunca possa ser alcançado, a menos que esteja aprofundando o inconsciente através de arquétipos, sonhos ou manifestações artísticos. O objetivo é descobrir que informações ocultas que estão desestabilizando o poço emocional do paciente -ser.

Para fazer isso, o terapeuta deve alcançar a confiança do paciente e que ele se expressa livremente, sem pressões e sem medo de olhar para dentro. Seria um jogo entre o consciente e o inconsciente, até encontrar o que está traumatizando a mente.

Durante as terapias, os sonhos são analisados, são criadas atividades nas quais o paciente se expressa e associações de imagens ou palavras são criadas. 

12- Musicoterapia

Essa terapia é baseada no uso da música para a melhoria no poço mental -ser de um paciente. Geralmente é usado para aumentar a auto -estima, como apoio a pessoas com dificuldades de aprendizado, reabilitação de alcoólatras ou viciados em drogas, bem como um estímulo em pessoas com doenças terminais.

Isso se deve à capacidade comprovada da música de trabalhar sensorial, motores, aspectos emocionais ou cognitivos nas pessoas. Tem um alto grau de aceitação, porque é uma técnica agradável e não invasiva.

13- Terapia breve focada em soluções

Pertencente à terapia de sistemas, o TBCS é um recurso baseado em eficaz e rapidamente, encontrando uma solução para um problema disfuncional específico. Aplica -se especialmente em problemas de casal, família, falta de auto -estima ou, em alguns casos, sexual.

O procedimento é fazer perguntas ao paciente para refletir e aprimorar seus pontos fortes para melhorar sua situação.

A menos que seja o próprio paciente quem o cria conveniente, não é necessário mergulhar no passado. 

Existem muitas empresas ou centros educacionais que recorrem a esses tipos de terapias para melhorar o poço de seus funcionários, estudantes e outros funcionários ligados à instituição.

14- Psicologia transpessoal

Essa terapia está focada no "além", compreensão como as preocupações de um indivíduo sobre a consciência, alma ou espiritualidade, isto é, conceitos criados a partir do imaginário humano e que têm pouca base científica.

O paciente que busca esse tipo de ajuda é porque ele precisa de auto -desenvolvimento, encontrando paz espiritual, entendendo sua existência ou sendo capaz de buscar explicação para suas experiências místicas.

Nesse caso, o terapeuta deve mostrar empatia, estar aberto para entender a psicologia de seu paciente e encontrar uma abordagem prática para resolver suas preocupações. Terapias como ioga, meditação ou escrita criativa podem ser recomendadas ao paciente.

15- Terapia centrada no cliente

Desenvolvido por Carl Rogers, faz parte de terapias humanistas. Portanto, o paciente é quem será conhecido, desenvolvendo e realizado ao longo do processo. O terapeuta só precisa marcar o caminho através da empatia, compreensão e aceitação.

O objetivo é que o paciente saiba como interpretar sua própria mensagem e explorar seus próprios pontos fortes que ele não sabia ou que não foi capaz de explorá -los.

Referências

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