Qual é o modelo de desenvolvimento compartilhado?
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- Gilbert Franecki
Ele Modelo de desenvolvimento compartilhado Foi o plano implantado entre 1970 e 1976 pelo então presidente do México, Luis Echeverría. Consistia na combinação de alto crescimento econômico com a distribuição equitativa da renda.
Ele pretendia corrigir as deficiências do modelo anterior de desenvolvimento econômico, promovido pelo presidente Adolfo Ruiz Cotines em 1954 e mantido por Adolfo López Mateos e Gustavo Díaz Ordeaz até 1970.
Luis Echevarría Álvarez. Saturninojuarez/CC BY-SA (https: // CreativeCommons.Org/licenças/BY-SA/4.0)Alguns dos objetivos do modelo de desenvolvimento compartilhado foram aumentar os gastos públicos, reduzir a dívida externa, acabar com a desigualdade social, aumentar a atividade produtiva, modernizar a indústria ou aumentar as exportações.
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Contexto histórico
Durante os problemas econômicos que alguns países da América Latina, entidades financeiras como o Banco Mundial, o Banco Inter -Americano de Desenvolvimento e o Fundo Monetário Internacional concorreram à ajuda das repúblicas em crise em crise.
As condições de ajuda foram um corte de gastos públicos e planos sociais. Tudo isso resultou em maior empobrecimento da população. No México, o modelo aplicado foi o desenvolvimento estabilizador, que estava em vigor até 1970.
Metas
Entre os objetivos estabelecidos para este modelo estão:
- Reduza a taxa de crescimento da dívida pública.
- Que o estado teve uma participação maior nas atividades econômicas para ter um controle mais firme sobre os desequilíbrios nos vários setores de produção.
- Incorpore o setor trabalhista ainda mais em todos os níveis do processo de produção.
- Fornecer melhor qualidade de vida às pessoas.
- Gerar empregos mais diretos e indiretos.
- Aumentar os lucros do setor trabalhista através de uma distribuição equitativa de dividendos gerados pela indústria.
- Aproveite ao máximo os recursos naturais para aumentar o crescimento da economia.
Evolução do modelo de desenvolvimento compartilhado
Aplicativo
Muitos governos aplicaram planos para resolver a crise. No caso do México, para alcançar o crescimento econômico, o governo se concentrou em uma política de restrição de gastos com o objetivo de restringir a inflação e reduzir o déficit.
No entanto, como a cobrança de impostos ou os preços dos bens e serviços públicos não aumentou, a situação econômica foi agravada, multiplicando quase dez o déficit do setor público.
Para piorar a situação, o financiamento dos gastos foi feito com a emissão de dinheiro e endividamento interno. O cenário social do país foi significativamente afetado pela grande explosão demográfica, uma situação que não foi agendada nos planos de desenvolvimento anteriores de governantes anteriores.
Assim, houve escassez de hospitais, escolas, moradias, serviços públicos e grande desigualdade na distribuição de renda. Embora tenha sido alcançado um aumento na produção nacional, o aumento excessivo das importações trouxe essa conquista.
Dificuldades
A posição antagônica mantida pelo Banco do México e pelo Ministério das Finanças levaram a economia mexicana a uma situação de aceleração e frenagem, de sérias conseqüências em nível econômico e social.
A política de expropriações para dar terras aos agricultores gerou desconfiança no investimento privado. Corrupção, a pressa de obter resultados, a falta de planejamento adequado e a gestão financeira ineficiente prejudicou o resultado de muitos projetos.
Colapso final
Finalmente, para 1976, a crise explode, com a desvalorização, uma inflação de quase 16% e um déficit no balanço de pagamentos.
Pode atendê -lo: RestaaseraÉ então que um acordo com o FMI que o governo a seguir continuou, mas foi interrompido pelo desenvolvimento da indústria do petróleo, o que fez com que as medidas de austeridade fossem lançadas e chegassem a novos empréstimos internacionais continuados,.
Aspectos positivos
O modelo de desenvolvimento compartilhado não alcançou todos os objetivos definidos. No entanto, é possível destacar certos fatos positivos que tiveram seu impacto na sociedade mexicana:
- A criação do Instituto de Desenvolvimento Habitacional (Infonavit), cujo objetivo era fornecer a possibilidade aos trabalhadores para receber créditos para comprar ou remodelar a habitação.
- Uma reforma educacional foi realizada para dar maior espaço à educação técnica e, assim, integrar mais pessoas (principalmente jovens) ao aparelho produtivo do país.
- Universidades e centros de ensino médio foram criados.
- O sistema alimentar mexicano foi implementado, que seria responsável pela organização e adaptação das atividades agrícolas, aumentaria a produção de itens básicos e reduziria as importações, além de apoiar a exploração da pesca e seu consumo. É necessário observar que nem todos esses objetivos foram alcançados.
- A criação do Plano Nacional de Educação para Adultos.
- Foram feitos esforços para integrar comunidades indígenas no sistema educacional, através de programas de ensino de espanhol.
Consequências
Para muitos, o modelo de desenvolvimento compartilhado era uma medida populista que tinha como objeto principal. Como mencionado acima, o modelo não teve os resultados esperados.
- Um aumento na dívida externa foi registrado.
- As taxas de desemprego aumentaram.
- Houve uma desvalorização de mais de 6% em relação ao dólar americano.
- Havia um controle excessivo em relação ao investimento estrangeiro, o que o fez diminuir consideravelmente.
Referências
- Ramales, m. EUMED: Notas de macroeconomia. Recuperado de: EUMED.líquido
- Vargas Hernández, J. (2005). O impacto econômico e social dos desenvolvimentos recentes em políticas e instituições agrícolas e rurais no México. México, Agricultura, Sociedade e Desenvolvimento Revista
- Desenvolvimento compartilhado, o México dos anos 70: Paradigmas. Recuperado de: dinheiro inimageno.com
- Tabela 8 Modelo de Desenvolvimento Compartilhado. Governo do Presidente Luis Echeverría Álvarez (Lea) 1970-1976. Recuperado de: escola virtual.org.mx
- "Navegando desenvolvimento compartilhado". Recuperado de: ou.org.