Neoliberalismo na formação, características e efeitos do México

Neoliberalismo na formação, características e efeitos do México

Ele Neoliberalismo no México É o sistema econômico que começou a ser implementado no país durante o governo de Miguel de la Madrid, com o antecedente que supunha a diminuição das tarifas de exportação.

As privatizações das empresas, que começaram a acontecer um pouco antes do termo presidencial de seis anos, também fazem parte da mudança de paradigma econômico.

Assinatura do contrato de livre comércio

Da mesma forma, a assinatura do GATT no início de 1986 e o ​​NAFTA - já com Carlos Salinas na presidência - são outros marcos nesta transformação. Em geral, o neoliberalismo é definido como a doutrina que defende a menor intervenção estatal possível nos assuntos econômicos.

Para os apoiadores deste modelo, o próprio mercado é capaz de se regular sem a necessidade de normas estaduais, afirmando que o resultado será uma sociedade mais rica e competitiva.

O neoliberalismo se originou nos anos 70 do século XX. Após a grande crise econômica do dia 29 e a subsequente Guerra Mundial, o liberalismo inglês do século 18 havia perdido força. Outros sistemas mais estaduais haviam assumido o controle.

A aparência do estado de bem -estar é uma boa prova disso.

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Antecedentes do neoliberalismo mexicano

O modelo econômico mexicano foi caracterizado por décadas pelo grande protecionismo e pelo peso do setor público.

A partir dos anos quarenta do século XX, foram estabelecidas inúmeras barreiras tarifárias que protegiam todos os setores da competição internacional.

O neoliberalismo procurou quebrar esse modelo e criar outro onde o protecionismo e a intervenção do estado desapareceram.

Origens históricas

A história remota da tentativa de impor políticas neoliberais é encontrada nos anos 30. O presidente, Lázaro Cárdenas, continuou com a política protecionista tradicional, mas viu como apareceu um grupo de oponentes bastante importante.

Correntes de Lázaro

Estes, além das críticas políticas, também destinadas a mudar o sistema econômico. Anos depois, nos anos 70, as fraquezas da economia mexicana se tornaram mais visíveis.

Entre eles, a fraqueza da indústria e da agricultura, setores com muito pouca competitividade se destacaram. Isso fez com que o país solicitasse empréstimos internacionais, que aumentaram a dívida externa.

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O peso era desvalorizado todos os tempos, especialmente contra o dólar. E a inflação tornou -se incontrolável.

Miguel de la Madrid

A mudança geracional no PRI, Partido no governo, também teve a ver com a chegada do neoliberalismo. Novos quadros líderes, tendência tecnocrática, defendendo deixar para trás o intervencionismo econômico.

Isso até causou um setor, liderado pelo filho de Lázaro Cárdenas, Cuauhtémoc, deixou o jogo e fundou outro mais esquerdista.

Quando Miguel de la Madrid (1982-1988) chegou ao poder, a situação no México foi muito delicada. A inflação quase dobrou em alguns anos e o desemprego disparou para 15%.

O presidente decidiu lançar o que chamou de renovação moral da empresa e criou um plano de desenvolvimento global. Dentro de suas medidas estava a privatização das empresas e a abertura econômica.

Carlos Salinas de Gortari

Carlos Salinas de Gortari

Carlos Salinas foi quem acabou implantando neoliberalismo na política mexicana. O processo de privatização no país (com pouca transparência) e números macroeconômicos melhoraram muito melhoraram muito.

No entanto, ele não conseguiu o México para deixar a crise e o peso continuou a Daval.

Tratados internacionais: Gapp e NAFTA

Um dos aspectos que caracterizaram a implementação do neoliberalismo no México, e isso ainda está fazendo isso, é sua incorporação em vários acordos comerciais internacionais.

O primeiro foi o Gatt (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) e foi uma verdadeira mudança de paradigma econômico no país. O México prometeu eliminar tarifas e licenças de importação.

Possivelmente, o segundo acordo assinado foi o mais decisivo e o que ainda continua a ser mais controverso. Foi o acordo de livre comércio com a América do Norte, assinado com os Estados Unidos e Canadá.  Através dele, uma zona de livre comércio entre os três países foi criada.

Existem dados contraditórios sobre como esse tratado influenciou a economia mexicana. O setor agrícola modernizou, aumentando sua competitividade, mas com o custo do aumento da desigualdade social.

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Outros setores, como os motoristas, se beneficiaram da transferência da indústria do vizinho do norte, dada a diferença de custo entre os dois países.

Características do neoliberalismo no México

As seguintes características do neoliberalismo no México podem ser nomeadas:

Políticas fiscais restritivas

Os gastos públicos diminuem tudo o que pode ser, o que gera problemas entre os setores mais desfavorecidos. Da mesma forma, os impostos de produção são reduzidos, enquanto aqueles relacionados ao consumo crescem. Em teoria, isso deve atrair investimento e reduzir a dívida.

Liberalização e privatizações

A legislação protecionista é reduzida em qualquer setor econômico e a maioria das empresas públicas é vendida ao setor privado.

Dependência externa

Embora as duas características anteriores sejam comuns a qualquer país com políticas neoliberais, a dependência estrangeira é específica para nações com problemas estruturais. No caso mexicano, grande parte de sua economia depende de suas relações com os Estados Unidos.

Modelo centralizado

Apesar do caráter federal do México, quase todos os especialistas concordam que essa particularidade não foi levada em consideração ao executar políticas econômicas. A tomada de decisão foi totalmente centralizada.

Efeitos econômicos

Privatização da empresa

Uma das primeiras etapas que ocorrem ao se mudar para um modelo de mercado neoliberal é a privatização de empresas com participação pública.

No caso mexicano, os números demonstram este processo. Enquanto em 1982 havia 1155 empresas paraestatais em inúmeras atividades, seis anos depois havia apenas 196 restantes.

Essas empresas eram de 18,5% do PIB e empregavam 10% da população. Em privatizações, alguns personagens próximos ao governo foram favorecidos.

Perda de decisão nacional

No México, dada a sua dependência do exterior, o estado perdeu a capacidade de tomada de decisão na política econômica.

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Aumento das exportações

Especialmente desde a assinatura do NAFTA em 1994, as exportações cresceram muito no país. No entanto, ele não conseguiu evitar a perda de indústrias em nível geral. Apesar desse aumento, o PIB mexicano é um dos menos cultivados na região.

Custos sociais

O neoliberalismo mexicano levou a uma perda de padrão de vida para os mais desfavorecidos e trabalhadores em geral. Políticas sociais viram como seu orçamento caiu notoriamente. Muito foi notado na educação e saúde.

Quase 8 milhões de trabalhadores estão cobrando o salário mínimo no país, que mal dá para sobreviver. Com isso, o aumento da desigualdade tem sido uma consequência inevitável.

O neoliberalismo foi bem -sucedido no México?

Não há resposta clara para esta pergunta, uma vez que cada economista responde, dependendo de sua ideologia. No entanto, os dados suportam que a maioria do país não se beneficiou da mudança de modelo, criando sacos de pobreza muito importantes.

A inflação continuou a subir durante esses anos, e a economia estagnou com crescimento não superior a 2,4%.

Como mencionado acima, a redução dos itens para serviços sociais afetou um grande número de pessoas. O aumento do desemprego agravou o problema.

Uma das consequências foi a emigração para os Estados Unidos.

Referências

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