Origem da filosofia contemporânea, características, correntes, autores

Origem da filosofia contemporânea, características, correntes, autores

O Filosofia contemporânea Ele contempla todas as correntes filosóficas criadas após a era moderna, isto é, entre a última parte do século XIX e XX, até hoje. Essas novas correntes supõem uma grande mudança de pensamento em relação a outros momentos da história da humanidade.

A filosofia contemporânea modifica a direção da filosofia moderna, que estuda principalmente a razão e a análise do ser. Por outro lado, estudos de filosofia contemporânea e tenta responder a muitas questões sociais, acima de tudo, o bem comum.

Filósofos representativos da filosofia contemporânea

Além disso, outra mudança importante que introduz a filosofia contemporânea é a institucionalidade e a profissionalização dos estudos, desde meados do século XV, a maioria dos estudos filosóficos é realizada a partir de universidades.

Uma das características mais destacadas da filosofia contemporânea se deve ao fato de que existem dois ramos grandes: análise e continental, que diferem no tipo de tópicos com os quais lidam e sua maneira de abordá -los.

Além disso, um grande número de correntes filosóficas, ou não para compartilhar ou não uma perspectiva racionalista e lógica dos sujeitos estudados.

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Origem e história da filosofia contemporânea

Não há data exata para marcar o início da filosofia contemporânea, embora possa ser dito que seu começo é dado no final do século XIX, após a modernidade. Isso se deve principalmente a uma mudança na maneira como a busca pelo conhecimento foi dada.

Um dos primeiros distanciamento entre a filosofia moderna e contemporânea surge com o início do positivismo, criado na França por Auguste Comte, que propõe a experiência e a aplicação de um método analítico como a única maneira de obter conhecimento.

Auguste Comte

Além disso, correntes como marxismo e vitalismo, entre outros, continuaram se separando das idéias originais da filosofia moderna, agora abordando questões sociais que afetam o ser humano.

Já no século XX, a filosofia contemporânea foi dividida em dois ramos claramente diferenciados:

  • Por um lado, o ramo analítico aparece, criado principalmente por filósofos de Angloper, que promulga uma abordagem lógica e justificável do conhecimento.
  • Por outro lado, o ramo continental aparece, de natureza mais especulativa e intuitiva e em clara oposição ao ramo analítico.

Correntes da filosofia contemporânea

A filosofia contemporânea pode ser dividida em dois grandes ramos, dos quais surgem várias correntes filosóficas:

Filosofia analítica

A filosofia analítica começa a ganhar força na Europa sobre o final do século XIX, mas seu maior boom ocorreu no século XX, se espalhando por todo o mundo.

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A característica mais destacada desse ramo da filosofia e pelo qual recebe seu nome é que ele usa a análise conceitual como um método filosófico. O que significa que, de acordo com este ramo, todos os problemas estudados pela filosofia podem ser resolvidos racionalmente.

Algumas das correntes da filosofia analítica são as seguintes:

  • Naturalismo

O naturalismo é criado na América do Norte em meados do século XV, e seu principal slogan era contemplar a filosofia como se fosse uma ciência mais natural.

Dessa maneira, adotou métodos de ciências naturais para resolver questões filosóficas.

  • Filosofia Psicológica e Mente

Geralmente conhecido como epistemologia naturalizada, foi introduzida em meados do século de dezembro pelo filósofo americano Willard Van Orman Quine.

A filosofia de Quine foi baseada em um sistema empírico, científico e comportamental. Nesse sentido, ele afirmou que os desejos, intenções e crenças do cérebro não existiam, e que estes poderiam ser explicados racionalmente, quando o cérebro foi completamente compreendido.

  • Filosofia do senso comum

Essa corrente filosófica se originou no primeiro trimestre do século XX, pela mão do filósofo britânico George Eduard Moore, em resposta às correntes de ceticismo e idealismo.

  • Filosofia da linguagem comum

A filosofia da linguagem comum foi promovida, entre outros, pelos filósofos ingleses John Langshaw Austin e Gilbert Ryle, em meados do século XVIII.

Uma das principais abordagens para essa corrente filosófica foi que problemas filosóficos, na maioria dos casos, são devido à confusão na interpretação da linguagem.

Filosofia Continental

A filosofia continental, também conhecida como "pensamento" filosófica, nasceu no final do século XIX na Europa central ou continental, uma questão para a qual seu nome é designado.

As correntes agrupadas sob esse nome não têm muitos pontos em comum, mas há uma que é comum a todos, e eles se opõem à idéia da objetividade do conhecimento e da racionalidade filosófica.

Alguns dos ramos da filosofia continental são os seguintes:

  • Fenomenologia

A fenomenologia foi introduzida pelo matemático alemão Edmund Husserl, que propôs em seu método a possibilidade de realizar um cálculo descritivo das estruturas essenciais do que foi dado.

Isto é, que ele tentou, entre outros, conhecer e afirmar as estruturas da consciência.

  • Estruturalismo

O estruturalismo, pela mão de Levy-Strauss, é orientado para a investigação de estruturas que dão significados aos elementos em uma cultura. Sua aplicação é dada principalmente na pesquisa antropológica e linguística.

  • Existencialismo

O existencialismo, introduzido por Nietzsche e Kierkegaard, estudou duas questões fundamentais: por um lado, a análise da existência humana e, por outro, a centralidade da escolha humana.

  • Hermenêutica

A hermenêutica é um ramo da filosofia continental, responsável por estudar e interpretar escritos, filosófica, religiosa ou legal, entre outros.

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Essa interpretação o executa levando em consideração o contexto que existe entre o texto e o intérprete, tentando decifrar o verdadeiro significado das palavras.

Características da filosofia contemporânea

Profissionalização da filosofia

Uma das principais características do estágio contemporâneo é localizar a prática filosófica no mesmo nível de outros ramos do conhecimento profissional.

Isso implica a concepção de um corpo legal e formal em torno da prática filosófica que permite reconhecer todos aqueles que cumprem certos estatutos acadêmicos ou outros.

Rejeição do transcendente e do espiritual

Diferentemente dos estágios anteriores da história da filosofia, a filosofia contemporânea se destaca por relegar aos antecedentes as concepções em torno das crenças transcendentais, de natureza religiosa ou espiritual, trazendo suas reflexões a um nível estritamente terrestre.

Existem correntes e autores que, de suas próprias origens, rejeitam essas posições subjetivas, como o marxismo, por falar sobre uma corrente e Friedrich Nietzsche, para mencionar um autor.

Problemas estudados na filosofia contemporânea

Os problemas estudados pela filosofia contemporânea são os identificados após a era moderna e cujo estudo ocorre até a era atual.

Durante grande parte do século XX, o ramo analítico da filosofia foi responsável por aplicar seu método de estudo principalmente à linguagem. No entanto, no final do século XX, ele se concentrou principalmente em problemas relacionados ao funcionamento da mente humana. Dessa forma, ele começou a abordar questões sobre pensamento, crenças e preconceitos.

No caso do ramo continental, ele foi orientado principalmente para abordar problemas relacionados à existência humana, a revelação do ser e sua liberdade. Além disso, ele se concentrou em resolver questões relacionadas a idiomas, sinais, símbolos e códigos sociais.

De maneira complementar, ambas as filiais foram responsáveis ​​por levantar discussões sobre religião, ética e estética, entre outras questões.

Representantes da filosofia contemporânea e suas idéias

Alguns dos representantes mais proeminentes da filosofia contemporânea são os seguintes:

George Edward Moore

George Edward Moore

Ele começou a estudar idealismo, embora mais tarde reorientaram seu trabalho para o realismo, e foi um dos primeiros criadores da filosofia analítica.

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Uma das idéias que Moore introduziu foi que, para esclarecer ou definir um conceito pouco claro, teve que ser dividido em diferentes partes, cujos significados independentes poderiam ser mais claros.

Jean-Paul Sartre

Sartre

Sartre era um filósofo francês, considerado um dos expoentes mais fortes do existencialismo.

Um de seus pensamentos mais populares é a ideia de que a liberdade do ser humano depende puramente disso, e as ações que ele toma nesse sentido.

Friedrich Wilhelm Nietzsche

Friedrich Nietzsche

Nietzsche era um filósofo alemão, nascido em meados do século XIX, e considerado um dos mais influentes da filosofia contemporânea.

Uma das contribuições mais importantes de Nietzsche foi o conceito de vontade de poder, com o qual ele disse que isso não se refere apenas ao poder sobre os outros, mas também ao poder de si mesmo sobre si mesmo.

Karl Heinrich Marx

Karl Marx

Este filósofo alemão é outro dos personagens mais influentes da filosofia contemporânea, bem como da sociologia e da história em todo o mundo.

Seus postulados mais importantes são derivados do que é levantado em seu trabalho O capital. Lá manifesta idéias relacionadas ao sistema econômico emergente da época (capitalismo atual), abordando os conceitos de produção, reprodução e acumulação de capital. Além disso, ele abordou questões relacionadas à luta de classes e à exploração do homem pelo homem.

Auguste Comte

Busto de Auguste Comte, Place de la Sorbonne, Paris. Fonte: MLWATTS/CC BY-SA (https: // CreativeCommons.Org/licenças/BY-SA/3.0)

Por ser um renomado filósofo francês, Comte é considerado o pai da sociologia atual. A maioria de suas reflexões gira em torno do racionalismo e a aplicação de um método empírico e analítico, que realmente conhece a realidade.

O trabalho desenvolvido por Comte é a base positivista, ou seja, todo fenômeno deve ser explicado por causa e experiência prática, sem parâmetros religiosos. Em outras palavras, todo o conhecimento deve ser científico e verificável, a partir da aplicação de um método rigoroso.

Referências

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