Propriedades de derivados parciais, cálculo, exercícios

Propriedades de derivados parciais, cálculo, exercícios

As derivados parciais de uma função com várias variáveis ​​independentes são aquelas que são alcançadas tomando o derivado comum em uma das variáveis, enquanto os outros são mantidos ou tomados como constantes.

O derivado parcial em uma das variáveis ​​determina como a função varia em cada ponto, por unidade de mudança a variável em questão. 

figura 1. A inclinação da linha tangente à curva formada pela interseção do plano y = b com a superfície f (x, y) no ponto (a, b) é o derivado parcial de f em relação a x, avaliado nesse ponto. Fonte: UPM.é

Devido à sua definição, o derivado parcial é calculado, levando o limite matemático do quociente entre a variação da função e a variação da variável em relação ao que é derivado, quando a mudança do último tende a zero.

Suponha que o caso de uma função F Depende das variáveis x e e, isto é, para cada par (X, y) A é atribuído z

F: (x, y) → Z .

O derivado parcial da função z = f (x, y), em relação à x é definido como:

Agora, existem várias maneiras de denotar o derivado parcial de uma função, por exemplo:

A diferença com a derivada comum, em termos de notação, é que o d de derivação é alterada para o símbolo ∂, conhecido como "jacobi d".

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Propriedades de derivados parciais

O derivado parcial de uma função de várias variáveis, em relação a uma delas, é o derivado comum na referida variável e considerando o restante como fixo ou constante. Para encontrar o derivado parcial, as regras de derivação dos derivadas comuns podem ser usadas.

Abaixo das propriedades principais:

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Continuidade

Se uma função f (x, y) tem derivados parciais em x e e no ponto (Xo, eu) então pode -se dizer que a função é contínua nesse ponto.

Regra da cadeia

Uma função f (x, y) Com derivados parciais contínuos em x e e, que por sua vez depende de um parâmetro através de x = x (t) e y = y (t), Tem derivado comum em relação à variável t, que é calculado pela regra da cadeia:

dt Z = ∂xz dtx + ∂ez dte

Propriedade de fechamento ou bloqueio

O derivado parcial em relação a uma das variáveis ​​de uma função F de duas ou mais variáveis (X, y, ...), É outra função g Nessas mesmas variáveis, por exemplo: 

G (x, y, ...) = ∂e f (x, y, ...)

Isto é, a derivação parcial é uma operação que vai de Rn a rn. Nesse sentido, diz -se que é um operação fechada.

Derivados parciais sucessivos

Os sucessivos derivados parciais de uma função de várias variáveis ​​podem ser definidos, dando origem a novas funções nas mesmas variáveis ​​independentes.

Seja a função f (x, y). Os seguintes derivados sucessivos podem ser definidos:

FXx = ∂xFFAA = ∂AAF ; FXY = ∂XYF e FYx = ∂YxF

Os dois últimos são conhecidos como Derivados mistos Porque eles envolvem duas variáveis ​​independentes diferentes.

Teorema de Schwarz

Ser uma função f (x, y), definido de tal maneira que seus derivados parciais são funções contínuas em um subconjunto aberto de R2.

Então, para cada pares (X, y) Que eles pertencem ao referido subconjunto, os derivados mistos são idênticos:

XYF = ∂YxF

A declaração anterior é conhecida como Teorema de Schwarz.

Como os derivados parciais são calculados?

Derivados parciais são calculados semelhantes aos derivados de funções comuns em uma única variável independente. Quando o derivado parcial de uma função de várias variáveis ​​é tomado em relação a um deles, as outras variáveis ​​são tomadas como constantes.

Pode atendê -lo: metade dos 15

Abaixo estão vários exemplos:

Exemplo 1

Seja a função:

f (x, y) = -3x2 + 2 (e - 3)2

É solicitado para calcular o primeiro derivado parcial em relação a x e o primeiro derivado parcial em relação a e.

Procedimento

Para calcular o parcial F em relação à x, toma e como constante:

xF = ∂x(-3x2 + 2 (e - 3)2 ) = ∂x(-3x2 )+ ∂x(2 (e - 3)2 ) = -3 ∂x(x2) + 0 = -6x.

E por sua vez, para calcular o derivado em relação a e toma x como constante:

eF = ∂e(-3x2 + 2 (e - 3)2 ) = ∂e(-3x2 )+ ∂e(2 (e - 3)2 ) = 0 + 2 · 2 (y - 3) = 4y - 12.

Exemplo 2

Determine derivados parciais de segunda ordem:  Xxf, ∂AAf, ∂YxF eXYF Para a mesma função F do exemplo 1.

Procedimento

Nesse caso, como o primeiro derivado parcial já é calculado em x e e (Veja o Exemplo 1):

XxF = ∂x(∂xf) = ∂x(-6x) = -6

AAF = ∂e(∂ef) = ∂e(4y - 12) = 4

YxF = ∂e(∂xf) = ∂e(-6x) = 0

XYF = ∂x(∂ef) = ∂x(4y - 12) = 0

Observa -se que YxF = ∂XYF, Assim, cumprindo o teorema de Schwarz, já que a função F e seus derivados parciais de primeira ordem são todas funções contínuas em R2.

Figura 2. A função z = f (x, y) = -x2 - y2 + 6 é a superfície mostrada na figura. O derivado parcial em relação a X é a inclinação da linha tangente da curva que resulta da interseção da referida superfície com o plano y = ctte (o caso específico é mostrado y = 2). Da mesma forma, a parte de f em relação e é a inclinação da tangente à interseção com x = 1, no ponto (1, 2, 1).

Exercícios resolvidos

Exercício 1

Seja a função:

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f (x, y) = -x2 - e2 + 6

Encontre funções G (x, y) = xF  e H (x, y) = eF.

Solução

O derivado parcial de F em relação à x, para o qual a variável e Torna -se constante:

G (x, y) = - 2x

Da mesma forma, o derivado parcial de g em relação à e, fazendo x constante, resultando na função h:

H (x, y) = -2y

Exercício 2 

Avalie o ponto (1, 2) As funções f (x, y) e G (x, y) do Exercício 1. Interpretar os resultados.

Solução

Os valores são substituídos x = 1 e y = 2 obtenção:

F (1,2) = -(1)2 -(2)2 + 6 = -5 + 6 = 1

Este é o valor que leva a função f quando avaliado nesse ponto.

A função f (x, y) É uma superfície bidimensional e coordenada z = f (x, y) É a altura da função para cada par (X, y). Quando o par é levado (1.2), A altura da superfície f (x, y) é Z = 1.

A função G (x, y) = - 2x representa um avião no espaço tridimensional cuja equação é Z = -2x o bem -2x + 0 e -z = 0.

O referido avião é perpendicular ao plano Xz E passar pelo ponto (0, 0, 0). Quando avaliado em x = 1 e y = 2 então Z = -2. Observe que o valor z = g (x, y) É independente do valor atribuído à variável e.

Por outro lado, se a superfície cruzar f (x, y) Com o avião y = c, com c constante, você tem uma curva no avião Zx: z = -x2 - c2 + 6.

Neste caso o derivado de z em relação à x coincide com o derivado parcial de f (x, y) em relação à x: dx Z = ∂xF .

Ao avaliar no par (x = 1, y = 2) O derivado parcial nesse ponto xF (1.2) É interpretado como a inclinação da linha tangente à curva z = -x2 + 2 no ponto (x = 1, y = 2) E o valor desta inclinação é -2.

Referências

  1. Ayres, f. 2000. Cálculo. 5ed. Mc Graw Hill.
  2. Derivados parciais de uma função em várias variáveis. Recuperado de: construção.Upm.é.
  3. Leithold, l. 1992. Cálculo com geometria analítica. Harla, s.PARA.
  4. Purcell, e. J., Varberg, d., & Rigdon, S. E. (2007). Cálculo. México: Pearson Education.
  5. Gorostizaga J. C. Derivados parciais. Recuperado de: ehu.EUS
  6. Wikipedia. Derivativo parcial. Recuperado de: é.Wikipedia.com.