Ciclo de magnésio

Ciclo de magnésio
O ciclo de magnésio é um processo biogeoquímico pelo qual esse elemento sofre transformações na biosfera

Qual é o ciclo de magnésio?

Ele Ciclo de magnésio É o processo biogeoquímico que descreve o fluxo e a transformação do magnésio entre o solo e os seres vivos. O magnésio é encontrado na natureza principalmente em calcário e rochas de mármore. Entre no solo por erosão, onde uma peça está disponível para ser absorvida pelas plantas e, através delas, chega a toda a trama trófica.

Uma parte do magnésio nos seres vivos retorna ao chão quando excretados de animais ou por decompor plantas e animais. No chão, uma fração de magnésio é perdida pela lixiviação e, no escoamento, chega aos oceanos.

O ciclo de magnésio é de grande importância para a vida no planeta. A fotossíntese depende disso, já que este mineral é uma parte importante da molécula de clorofila. Nos animais, é importante no equilíbrio neurológico e hormonal do organismo. Além de ser uma base estrutural de músculos e ossos.

Características do ciclo de magnésio

- O magnésio é um elemento químico, cujo símbolo é MG. Seu número atômico é 12 e sua massa é 24.305.

- O magnésio puro não está disponível na natureza. Faz parte da composição de mais de 60 minerais, como dolomia, dolomita, magnésita, brucita, la carnalita e el olivino.

- É um metal leve, moderadamente forte, prata e cor insolúvel. É o sétimo elemento mais abundante do córtex da Terra e o terceiro mais abundante na água do mar.

- Constitui 0.75% da matéria seca das plantas. Faz parte da molécula de clorofila, por isso intervém na fotossíntese. Além disso, participa da síntese de óleos e proteínas e da atividade enzimática do metabolismo energético.

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Componentes

O ciclo global de magnésio pode ser melhor entendido se estudado como dois ciclos mais simples que interagem entre si: magnésio no ambiente e magnésio em seres vivos.

Magnésio no ambiente

O magnésio é encontrado em altas concentrações em calcário e rochas de mármore. A maior parte do magnésio presente no chão vem da erosão desse tipo de rocha. Outra entrada importante de magnésio no chão hoje são os fertilizantes.

No solo, o magnésio ocorre de três formas: em solução, de maneira intercambiável e não intercambiável.

O magnésio na solução do solo está disponível na forma de compostos solúveis. Esta forma de magnésio está em equilíbrio com o magnésio intercambiável.

O magnésio intercambiável é aquele que é respeitado eletrostaticamente às partículas de argila e matéria orgânica. Essa fração, juntamente com o magnésio na solução do solo, constitui o MG disponível para plantas.

O magnésio não intercambiável é encontrado como um componente de minerais do solo primário. Faz parte da rede de cristal que constitui a base estrutural dos silicatos do solo.

Esta fração não está disponível para plantas, porque o processo de degradação dos minerais do solo ocorre em longos períodos de tempo.

O magnésio contido no solo é perdido pela lixiviação, sendo maior em áreas com alta chuva e em solos arenosos. O magnésio perdido pela lixiviação chega aos oceanos para fazer parte da água do mar.

Outra perda importante de magnésio no solo é a colheita (na agricultura). Esta biomassa é consumida fora da zona de produção e não retorna ao solo na forma de excreta.

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Magnésio em seres vivos

Magnésio absorvido pelas plantas do solo é um cátion de duas cargas positivas (mg2+). A absorção ocorre através de dois mecanismos: absorção passiva e disseminação.

85% do magnésio entra na planta através da absorção passiva, acionada pela transpiração ou corrente de fluxo de massa. O restante do magnésio entra devido à difusão, movimento de íons de áreas de alta concentração para áreas de menor concentração.

O magnésio assimilado pelas células depende, por um lado, em sua concentração na solução do solo. Por outro lado, depende da abundância de outros cátions como CA2+, K+, N / D+ e NH4+ que competem com o MG2+.

Os animais recebem magnésio quando consomem plantas ricas neste mineral. Uma parte desse magnésio é depositada no intestino delgado e o restante é excretado, para retornar ao chão.

Nas células, as concentrações intersticiais e sistêmicas de magnésio livre são reguladas através de seu fluxo pela membrana plasmática, de acordo com os requisitos metabólicos da própria célula.

Isso ocorre ao combinar mecanismos de stefling (transporte de íons para espaços de armazenamento ou extracelular) e tamponamento (ligação de íons proteicos e outras moléculas).

Importância

O ciclo de magnésio constitui um processo essencial para a vida. No fluxo deste mineral, depende de um dos processos mais importantes para uma vida inteira do planeta, a fotossíntese.

O ciclo de magnésio interage com outros ciclos biogeoquímicos, participando do equilíbrio bioquímico de outros elementos. Faz parte do ciclo de cálcio e fósforo e intervém nos processos de fortalecimento e fixá -los.

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Importância do magnésio nos seres vivos

Nas plantas, o magnésio é uma parte estrutural da molécula de clorofila, por isso intervém na fotossíntese e na fixação de co₂ como coenzima.

Além disso, ele intervém na síntese de carboidratos e proteínas, bem como na ruptura de carboidratos no ácido pirúvico (respiração).

Por sua vez, o magnésio tem um efeito ativador da sintetase glutamina, uma enzima essencial na formação de aminoácidos como a glutamina.

Em humanos e outros animais, os íons de magnésio cumprem funções importantes na atividade das coenzimas. Intervém na formação de neurotransmissores e neuromoduladores e na repolarização de neurônios. Também afeta a saúde da flora bacteriana intestinal.

Por sua vez, o magnésio intervém no sistema musculoesquelético. É uma parte importante da composição dos ossos. Intervém no relaxamento muscular e participa da regulação da freqüência cardíaca.

Referências

  1. Campo, j., J. M. Maass, v j. Jaramillo e a. Martínez Yrízar (2000). Ciclismo de cálcio, potássio e magnésio no ecossistema de floresta seca tropical amexicana. Biogeoquímica.
  2. Nelson, d.eu. e Cox, M.M. (2007). Lehninger: Princípios da Bioquímica. Edições Omega. 
  3. Yabe, t. e Yamaji, T. (2011). A civilização de magnésio: uma nova fonte alternativa de energia ao petróleo. Editorial Pan Stanford.