Teocentrismo médio, característico e final

Teocentrismo médio, característico e final

Ele Teocentrismo É uma doutrina que considera a divindade como o centro do universo. Essa consideração abrange todas as áreas da vida, do filosófico ao político. Assim, todos os aspectos sociais, científicos, culturais ou de poder estão sujeitos a vontade divina.

Essa maneira de entender a realidade não é privativa de nenhuma religião específica, pois pode ocorrer com base em qualquer crença. No caso do cristianismo, o momento em que o teocentrismo foi aplicado mais generalizado foi durante a Idade Média na Europa.

CORONAÇÃO DE CARLOMAGNO, PELO POPE LEO III - Fonte: Public Domain Commons.Wikimedia.org

Naquela época, a sociedade européia estava totalmente focada em Deus. As monarquias existentes foram justificadas pela vontade divina e as classes eclesiásticas tinham, em muitas ocasiões, o poder de fortalecer ou descartar os monarcas.

O mesmo aconteceu no campo cultural, no qual muitos trabalhos foram proibidos de ir contra os ensinamentos religiosos, ou no cientista, no qual os pesquisadores viram seu trabalho proibido e suas vidas em risco se suas descobertas pareciam contradizer o que escrito o que foi escrito em a Bíblia. A partir do século XV, esse sistema perdeu força com a aparência do humanismo.

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Teocentrismo na Idade Média

O termo tecentrismo vem de palavras gregas "Teo"O que Deus significa,"Kentron", Que traduzido seria central e"ism”, Que se refere a doutrinas. Juntos, seria a doutrina em que Deus é o centro.

A igreja como um centro de poder

O batismo de Clodoveo eu

Após a queda do Império Romano, a Igreja Católica se tornou o centro de poder do continente. Seus mosteiros eram os únicos lugares onde a educação foi dada e os reis justificaram seu direito ao trono através da religião.

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Naquela época, a maioria da população era analfabeta, o que tornava necessário para a existência de uma classe social que explicava as sagradas Escrituras. Os padres assumiram esse papel, que adquiriu um poder fundamental sobre o povo.

Além de legitimar os reis, os representantes da igreja decidiram quais pensamentos estavam corretos e puniram aqueles que consideravam contrária à religião. Esse controle não era apenas social, mas se estendia à educação e à ciência. Qualquer desvio da ortodoxia foi rapidamente eliminado.

Características do teocentrismo

Como observado, o teocentrismo é definido como a doutrina que afirma que Deus é o centro do universo. Embora a Idade Média não tenha sido o único momento da história em que era o sistema filosófico dominante, esse tempo se tornou um dos melhores exemplos, especialmente pelo poder adquirido pela Igreja em todas as áreas.

Teocentrismo medieval cobriu tudo o que existe. Tudo foi explicado por Divine Will e Mystique, que estava acima de qualquer tipo de razão científica. Esse pensamento durou até a chegada do Renascimento, quando os filósofos começaram a colocar o ser humano como o centro da criação, sem negar a importância da religião.

Deus como o centro e criador do universo

Na Idade Média, o teocentrismo fez com que Deus não fosse apenas considerado o criador do universo, mas também como seu centro. Todos os aspectos da vida, da cultura à ciência, devem ser submetidos a doutrinas religiosas explicadas pelo clero.

Supremação da fé

Nesse tipo de doutrina, a fé está acima da razão. Dessa maneira, era comum que alguns cientistas, como Miguel Servet, fossem punidos por apresentar descobertas contrárias ao que foi coletado na Bíblia.

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Por outro lado, a igreja usou a fé para mobilizar as massas e a tornou uma ferramenta para obter controle político. Líderes religiosos e espirituais se multiplicaram e foram capazes de mobilizar o povo para, por exemplo, marchar para as cruzadas.

Teocentrismo e poder

No aspecto político, a Idade Média foi caracterizada pela participação da igreja e do clero nos governos.

A Igreja, graças ao poder adquirido e sua capacidade de influenciar as pessoas, decididas aspectos como a posse das terras e impostos que devem ser pagos. A própria instituição tornou -se proprietária de grandes áreas de terra.

Esse acúmulo de poder começou antes mesmo do desaparecimento do Império Romano e, com o tempo, estava se fortalecendo até impor uma sociedade teocrática.

Os próprios monarcas, apesar de seu poder, tiveram que receber a bênção da igreja e os imperadores foram coroados pelos papas ou pelos sumos sacerdotes. A instituição eclesiástica estabeleceu uma série de organismos para controlar que não havia desvios de ortodoxia. O mais conhecido foi a sagrada inquisição.

Dessa forma, a igreja observou que a realidade não foi modificada. As relações humanas já eram preferidas pelas Escrituras Sagradas e qualquer tentativa de mudar foi considerada como um afastamento da Ordem Divina.

Fim do teocentrismo

Possível auto -portão de Leonardo da Vinci, um dos artistas mais influentes do Renascimento italiano

O fim do tecentrismo ocorreu quando uma corrente filosófica apareceu que afirmava a centralidade do ser humano existente. Essas idéias estavam ligadas ao Renascença, o período histórico que surgiu durante os séculos XV e XVI.

O próprio nome renascentista referiu -se ao renascimento dos ideais clássicos contra a escuridão teocêntrica da Idade Média.

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Naquela época, houve muitas mudanças e descobertas que deram lugar à modernidade: o aparecimento de novos estados na Europa; as descobertas de novas terras; a ascensão da burguesia; e importantes avanços tecnológicos e científicos.

A nova maneira de conceber o mundo foi favorecida até o final da exclusividade dos mosteiros sobre educação e cultura. Liberdade de pensamento também cresceu e as universidades foram fundadas.

A invenção da imprensa, que permitiu que os livros fossem publicados e distribuídos com mais facilidade, foi um aspecto fundamental nessas mudanças.

Do teocentrismo ao humanismo

O julgamento do filósofo grego protágoras "Man é a medida de todas as coisas", poderia definir o pensamento que surgiu durante o Renascimento para deixar o teocentrismo para trás. Naquela época, foi tentado separar a razão e a fé.

A corrente filosófica que substituiu o teocentrismo foi o humanismo, que colocou o homem como o centro de todas as coisas. Os pensadores recuperaram os ensinamentos clássicos dos filósofos gregos e romanos, que haviam sido proibidos principalmente pela igreja.

Com esta nova visão da realidade, a sociedade se tornou mais aberta e dinâmica. Os avanços também se seguiram em vários campos de conhecimento, sem o medo de que seus descobridores fossem acusados ​​de ir contra a religião.

Dessa maneira, a teoria heliocêntrica poderia ser publicada e descobertas como telescópio e impressão.

Referências

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