Coffee Roya sintomas, controle biológico orgânico

Coffee Roya sintomas, controle biológico orgânico

O Coffee Roya É uma doença de origem fúngica causada por Vastatrix Hemileia, Um basidiomicete pertencente à aula de Pucciniomycetes. Este fungo é um parasita obrigatório incapaz de sobreviver em matéria inerte. Seu primeiro recorde foi feito no Sri Lanka e atualmente é amplamente distribuído em todo o mundo.

Os primeiros sintomas da doença são pequenas lesões ou pontos arredondados e translúcidos que se assemelham a gotas de óleo e aparecem nas folhas. No momento de sua aparência, esses pontos não excedem 3 milímetros de diâmetro. Nos seus estágios finais, causa a queda prematura das folhas, a morte de galhos e até a própria planta.

Vastatrix Hemileia Urredinium. Tomado e editado de: Carvalho et al. [CC por 2.5 (https: // CreativeCommons.Org/licenças/por/2.5)].

Para o controle da doença, as plantas resistentes a ela podem ser usadas, semeando o manejo (densidades, poda, fertilização adequada, entre outros) e aplicando agroquímicos.

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História

Coffee Roya é uma das doenças de plantas mais catastróficas da história, deixando grandes perdas econômicas que o colocam entre as sete plantas de plantas que causaram maiores perdas no século passado.

O primeiro registro documentado de uma epidemia de Vastatrix Hemileia Atacar as colheitas de café data de 1869 na ilha de Ceilán, hoje conhecida como Sri Lanka. Naquela ocasião, os efeitos do fungo foram tão devastadores que os produtores de café, ignorando as causas da doença e como combatê -la, decidiram erradicar o café e cultivar chá.

O patógeno se expandiu rapidamente e o mesmo ano também atacou na Índia. Antes de uma década após o primeiro registro da ferrugem, isso já havia aparecido em Sumatra, Java, África do Sul e Ilhas Fiyi.

Na América do Sul, foi detectado pela primeira vez em 1970 no estado da Bahia, Brasil. Então ele apareceu na Nicarágua (1976), enquanto nos anos 80 é relatado na Costa Rica e na Colômbia. Atualmente está presente em praticamente todos os países que cultivam café em todo o mundo.

Sintomas

Os primeiros sinais de infecção vegetal são lesões cloróticas, com a aparência nas folhas de pequenas manchas amarelas pálidas, semelhantes às gotas de óleo que fazem a folha para os translúcidos translúcidos para trás.

Essas lesões, que não excedem 3 mm de diâmetro, aparecem principalmente em direção às margens da folha que são as regiões onde a água tende a acumular mais.

No início da esporulação, as lesões aumentam seu tamanho, até 2 cm de diâmetro, e uma poeira amarela ou laranja aparece na parte inferior da folha, que é formada por urediniosparas. Se houver muitas lesões desse tipo, os pontos se juntarão quando crescerão, ocupando a folha inteira, o que tende a se destacar.

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Quando a mancha Roya entra na senescência, o pó de Urudinosporas fica mais pálido. Então a mancha amarela está sendo substituída do centro para a periferia por uma mancha mais escura (marrom ou preta) de aparência necrótica e na qual os esporos não serão produzidos.

Em seu estágio mais avançado, a doença produz a perda prematura das folhas e pode causar a morte de galhos ou até toda a planta por afetar os processos de fotossíntese, respiração e transpiração que são realizadas nas folhas.

Detalhes dos suprastomatais pustomos urredinos de vastatrix hemileia. Tomnada e editado de: Carvalho et al. [CC por 2.5 (https: // CreativeCommons.Org/licenças/por/2.5)].

Taxonomia

Vastatrix Hemileia É uma ferrugem e, como tal, pertence à ordem puccinial (= urredinal), filo basidiomicota. Nos últimos anos, com a ajuda de estudos de biologia molecular, alguns aspectos da taxonomia dessa ordem foram elucidados, colocando -a dentro da classe pucciniomycotina do subfilo e a classe Pucciniomycetes (= urediniomycetes).

A ordem puccinial é composta por 13 famílias, pelo menos 163 gêneros e cerca de 7.000 espécies, 42 das quais pertencem a gênero Hemileia. Vastatrix Hemileia Pertence à família Mikronegeriaceae, é o tipo de gênero Hemileia E foi descrito por Berkeley e Broome em 1869.

Características de Vastatrix Hemileia

Vastatrix Hemileia Tem uradinios reniformes. Os uredinosporas são esporos de paredes ding produzidas por Uredo, que é uma fase no ciclo de vida de Royas. Os uredinosporas desta espécie têm um tamanho de 28-36 x 18-28 µm e 1 µm de espessura de paredes de espessura.

Essas paredes são hialinas e são cobertas com verrugas na face convexa, enquanto a face côncava (às vezes plana) é completamente lisa. Por outro lado, os teliosporos (esporos produzidos pela Telio, outra fase do ciclo de vida da ferrugem) são esféricos, subglobosos ou rotatividade, com um diâmetro de 20-28 µm.

As paredes dos últimos esporos também são hialinas, da mesma espessura que as do uredinioso, mas completamente lisos em toda a superfície.

Ciclo de vida

O ciclo de vida da ferrugem do café começa com a germinação do Urrediniospora que ocorrem em grandes quantidades. Os esporos que foram depositados na folha da folha emitem de 1 a 4 tubos germinativos em um período de 12 horas, que crescerão até encontrar estômatos que são espécies de poros nas folhas para troca gasosa.

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Depois de usar o estoma para entrar no interior da folha, o fungo desenvolve estruturas chamadas haustors, que entram em contato com as células da planta e extraem nutrientes para seu crescimento.

As células parasitadas da planta perdem sua coloração verde, observando áreas amareladas na folha, cuja aparência corresponde às primeiras manifestações da doença. O tempo decorrido da infecção até esse momento é chamado de período de incubação, que é de aproximadamente três semanas.

Posteriormente, o fungo maduro e difere em estruturas chamadas Soros, que produzirão um novo uedinioso que será disperso para iniciar o novo ciclo.

O fungo também pode produzir teliosporas que não são resistência, que germinam lá e produzem esporídios, mas que não conseguem reinfectar o cafeto (eles não são funcionais).

Apesar da crença de que H. Vastatrix É heteroico, ou seja, eles exigem que dois tipos de hosts completem seu ciclo de vida, ainda não foi encontrado em hosts além do café. Outra possibilidade é que H. Vastatrix A ferrugem basal divergente automática realmente representa.

De acordo com esta hipótese, as teliosespas não são funcionais e vestigiais, e o ciclo de vida sexual está completando através de Uredinioso.

Ao controle

Desenvolvimento de variedades resistentes

A melhor estratégia de controle de doenças, econômica e ambiental, consiste no desenvolvimento e uso de cultivares resistentes a ela. O primeiro esforço dirigido a esse respeito fez isso na Índia em 1911, onde eles desenvolveram uma cultivar chamada Kent's em substituição de Coorg, mais suscetível à ferrugem.

Uma variedade descoberta em Timor Island em 1927 e que acabou sendo um híbrido natural de duas espécies de café diferentes, Coffea Arabica e C. CANEPHORA, mostrou grande resistência a todas as raças de ferrugem conhecidas nessa data.

Essa variedade foi batizada como HDT (híbrida de Timor) e foi usada para atravessar com variedades locais na América Latina, obtendo cultivares que mostram um bom nível de resistência à ferrugem, como as variedades de Caturra 3 HDT CIFC1343, desenvolvida na Colômbia e CATUA_1 3 HDT CIFC2570 , desenvolvido no Brasil.

Controle orgânico-biológico

O uso de inimigos naturais da ferrugem para controlá -lo é um mecanismo que os cientistas ainda estão avaliando. Alguns desses inimigos atacam diretamente e se alimentam de ferrugem, outros vivem dentro do anfitrião e fornecem resistência contra a ferrugem, são os organismos endofíticos tão chamados.

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Entre os organismos que atacam diretamente Vastatrix Hemileia Fungos micoparasitas são encontrados. Entre os microorganismos endofíticos estão bactérias e fungos.

A participação de microorganismos endofíticos na supressão de doenças em plantas foi demonstrada em várias doenças. A ação dos organismos endofíticos em patógenos pode ser direta ou indireta.

O primeiro caso ocorre devido à libertação de substâncias antibióticas, ou pela competência por nutrientes, enquanto a forma indireta ocorre induzindo a resposta de resistência contra o patógeno pela planta.

A eficiência de certas bactérias endofíticas no controle da ferrugem do café pode variar dependendo do tempo de aplicação de agentes biocontroladores. Os melhores resultados obtidos experimentalmente são aqueles em que as bactérias são aplicadas entre 1 e 3 dias antes da inoculação com uradiniporas de Vastatrix Hemileia.

Vastatrix Hemileia atacando uma folha de planta de café. Tomado e editado de: Carvalho et al. [CC por 2.5 (https: // CreativeCommons.Org/licenças/por/2.5)].

Gerenciamento de culturas

O gerenciamento de algumas variáveis ​​de cultivo de café pode ajudar a prevenir, controlar ou facilitar a erradicação de doenças. Entre essas variáveis ​​estão o plantio de densidade (2 metros entre linhas e 1 entre plantas), poda (poda baixa pós-colheita), seleção de surtos saudáveis, uso de sombra e fertilização adequada.

Controle químico

O controle químico é um dos principais componentes em um programa de controle cofeto roya. No entanto, isso representa um alto custo econômico e ambiental. O sucesso de seu emprego dependerá, entre outros fatores, da seleção de fungicida adequado e de sua aplicação correta e oportuna.

O uso alternativo de fungicidas baseados em cobre é recomendado com outros fungicidas sistêmicos para evitar a aparência de resistência a eles. Atualmente, existem informações abundantes sobre a eficiência dos diferentes ingredientes ativos, bem como as doses apropriadas deles.

Também estão sendo desenvolvidos fungicidas que inibem a síntese de ergosterol no fungo, como difnoconazol e hexaconazol, ou também uma mistura de estrobilurina com um triazol.

Referências

  1. P- Talenhas, D. Batista, i. Dyiz, a. Vieira, d.N. Silva, a. Lourioiro, s. Tavares, a.P. Pereira, h.G. Azinheira, l. Guerra-Guimarães, v. Varzea & m. Silva (2017). O patógeno de ferrugem da folha de café Vastatrix Hemileia: Um século e meio em torno dos trópicos. Patologia Molecular Plant.
  2. H. F. Shiomi, h.S.PARA. Silva, i.S. de Melo, F.V. Nunes, w. Bettiol (2006). Bactérias endofíticas bioprofustas para controle biológico da ferrugem de folhas de café. Agricola Scientia (Piracicaba, Brasil).
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