Conceito de crime culpado, elementos, exemplos

Conceito de crime culpado, elementos, exemplos

Ele crime culpado ou quaseidelito é uma expressão legal que se refere a uma ação ou omissão que causa danos, sem a intenção de causá -la. Geralmente ocorre quando a pessoa age com negligência, imprudência ou impericia, mas sem a vontade deliberada de cometer um ilícito.

Um exemplo desse tipo de crimes é o de um homem que estava dirigindo seu carro na estrada pública.

Os crimes culpados geralmente recebem frases menores que os maliciosos. Fonte: Pixabay.com

O desejo do motorista não era matar, mas quando ele excedeu os limites de velocidade, agiu de forma imprudente e sem cautela. A pessoa teve que prever os riscos que seu comportamento inadequado poderia causar e ainda foi em frente e levantou o fato.

Embora ambas as ações sejam ilegais, a diferença entre um crime culpado e um crime malicioso é a intenção. Enquanto no quasidelito, a ação é feita sem a intenção de causar mal ou causar danos, no segundo existe que vai.

Voltando ao exemplo anterior, seria o caso de um motorista que queria atropelar o pedestre e o fez de propósito.

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Conceito de crime de culpa ou quasidelito

A noção de crime culpada ou quasidelito é geralmente usada tanto na lei civil quanto em penal.

Isso implica um conceito de culpa que está em um estado intermediário entre a intenção, onde há uma vontade deliberada de cometer um ilícito e a força maior, na qual o fato não pode ser fornecido ou resistir.

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Nesses casos, geralmente há negligência, imprudência e impericia, uma vez que o autor tem a possibilidade de prever os riscos que seus atos podem levar e ainda seguir em frente.

Dessa forma, sem sua intenção, não é causar o dano, a pessoa não toma cuidado suficiente em seu comportamento para evitá -lo.

Diferença com crime malicioso

Ao contrário de um crime culpado ou quasidal, ao falar sobre intenção, a pessoa tem o desejo de cometer o ato ilícito e o faz com o conhecimento e aceitar as conseqüências que isso causará.

Nesse caso, há uma intenção e uma vontade concreta de cometer crimes e causar danos, conhecendo e compreendendo os resultados da ação.

Em geral, quando são julgados, os fatos maliciosos recebem uma penalidade e uma penalidade maior que os culpados ou quasidelitas.

Elementos do crime culposo ou quase -lite

Para falar sobre um crime culpado ou quasidalita, quatro elementos principais devem ser dados: danos, causalidade, intencionalidade e previsão.

O dano

Em primeiro lugar, deve haver uma quebra da lei que produz danos, prejuízos ou dor, seja uma pessoa, uma coisa ou uma propriedade alienígena.

Esse dano pode ser atual -quando já ocorreu -, emergente -quando se espera que ocorra no futuro -ou lucro desempregado -é o benefício que deixou de ser recebido como conseqüência do mesmo-.

Causalidade

Nesses casos, o dano ocorre por um motivo ou um motivo. Isso pode ser devido a uma ação ou omissão, isto é, para executar ou parar de fazer um certo comportamento.

Os principais motivos de um crime culpado ou quase -longo são negligência, quando há falta de cuidado; Imprudência, ao agir de forma imprudente e sem cautela; e a impericia, quando é feita sem a capacidade técnica ou profissional de exercer uma determinada função.

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Intencionalmente

Para ser considerado um crime culpado ou quasidal, o elemento principal é a falta de intencionalidade. A pessoa não deve ter a vontade maliciosa de causar os danos, enganar alguém ou deixar de cumprir com uma obrigação contratada.

A previsão

Finalmente, a possibilidade de que o ato criminoso ocorra deve ou deveria ter sido planejado.

Nesses casos, a falha ocorre por omissão de devido ou, o mesmo tendo contemplado, por confiar em evitar suas consequências.

Exemplos de crimes culpados ou quaseidelitos

Em geral, o crime culpado ocorre por negligência, imprudência ou impericia. Fonte: Pixabay.com

Casos de negligência

Um exemplo de crime culpado por negligência é o de uma pessoa que deixa uma arma carregada na mesa em um lugar onde há crianças. Se um menor leva a arma e atira em outro, o indivíduo que a colocou será responsável.

O mesmo é a pessoa que liga um incêndio no meio de uma floresta, fica sem desligá -la e depois se espalha e produz um incêndio.

Outro caso é o do filho responsável pelos cuidados de um pai idoso e, por descuido, fornece um remédio ou lhe dá uma dose errada e, como conseqüência, ele morre.

Casos de imprudência

Além do crime acima mencionado do motorista que faz com que um acidente supere a velocidade permitida, outro exemplo semelhante de imprudência é o da pessoa que dirige um carro enquanto fala no telefone celular.

A mesma coisa que atravessa um semáforo vermelho, que dirige sob os efeitos de drogas ou álcool ou aquele que usa um carro que tem os freios danificados.

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Outro exemplo é o da pessoa que fuma em um posto de serviço ou em outras partes em que é proibido. Todas essas ações são arriscadas e aumentam as possibilidades de um acidente.

Casos de Imperticia

Continuando com os exemplos de estradas, um caso de Impericia seria o da pessoa que dirige um carro sem participar de aulas ou sem uma carteira de motorista que o permita.

O mesmo médico que realiza uma operação para a qual ele não é qualificado ou preparado e, como conseqüência de seus erros, o paciente morre ou está com alguma deficiência.

Além disso, o arquiteto que realiza a construção de um prédio ou uma ponte que desmorona por seus erros e causa danos a terceiros.

Referências

  1. Aguilar Cabrera, Denis (2015). Problema na configuração do tipo criminal de culpa. Lei Penal Online. Disponível em: Penalonline.com
  2. Ossorio, Manuel (1974). Quase delito. Dicionário de ciências legais, políticas e sociais. Heliasta editorial. bons ares. Argentina.
  3. Advogados de Rigoberto Paredes & Associates. Que diferença entre crime culpado e crime malicioso? Disponível em: RigoBertoparedes.com
  4. Quasidelito, Wikipedia. Disponível em: Wikipedia.org
  5. Dicionário da Academia Real Espanhola (RAE). Disponível em: Rae.é