Correntes filosóficas

Correntes filosóficas
Busto de Aristóteles, um dos filósofos mais influentes do Ocidente. Karas/Shuttersock Panos

Alguns Principais correntes filosóficas Eles são idealismo, empirismo, racionalismo ou irracionalismo. Neste artigo, listo as principais escolas de pensamento filosófico da cultura ocidental.

Desde os tempos antigos, o homem levantou questões como a origem de sua existência, verdade ou conhecimento. A filosofia se distingue de outras disciplinas que tentaram responder a essas questões da maneira como justifica as respostas. É baseado em argumentos racionais.

Para determinar quais são as correntes filosóficas da civilização ocidental, é necessário levar em consideração o contexto histórico em que eles se desenvolvem. Fatos históricos marcam o pensamento da época.

A filosofia da civilização ocidental é baseada na Grécia antiga com os primeiros filósofos, os presocráticos de Miletus, fundados por Thales de Miletus. Alguns deles, como Heráclito, teriam uma grande influência nos pensadores dos próximos anos, como é o caso de Platão. 

Posteriormente, com o esplendor da cidade de Atenas no século V.C, conhecido como o século de Péricles, viria os sofistas. Esses pensadores se concentram na organização política e social da Polis. Neste mesmo século é a figura de Sócrates, primeiro a procurar uma verdade absoluta e criar um procedimento baseado em diálogo.

O discípulo de Sócrates, Platão, é o primeiro filósofo grego conhecido que tem obras completas. Com ele, começo a classificação das principais correntes filosóficas de nossa cultura.

Principais correntes filosóficas do oeste

1- Filosofia clássica. Platão e Aristóteles

Aristóteles e Platão desenvolveram uma teoria que cobriu não apenas a questão universal sobre ser e conhecimento, mas também estudaram ética e política.

Platão e a teoria das idéias

Platão (427-347 A.C) Ele nasceu em uma família rica em Atenas durante a Guerra do Peloponeso. Ele era discípulo de Sócrates e é o primeiro filósofo do qual existe uma teoria escrita completa, a teoria das idéias. Com essa teoria, ele responde à origem do mundo ou do ser e do conhecimento.

O filósofo ateniense afirma que as idéias são entidades abstratas que governam o mundo. O filósofo descreve no mito da caverna, em seu República, O mundo como algo duplo, que é dividido no mundo das idéias às quais é acessado apenas através de conhecimento e mundo sensíveis, que é a mera aparência. O último está mudando para que não seja considerado confiável. Para essa teoria, Platão é considerado o pai do idealismo objetivo.

Como o mundo duplo de Platão, o corpo também é, porque é dividido no corpo e na alma. Sendo a alma, a única coisa que permanece.

Platão foi o fundador da academia para o qual Aristóteles compareceria, sobre o qual falarei mais tarde. Platão teve uma grande influência em seu discípulo, embora tenha introduzido mudanças radicais e questionasse a teoria de seu professor.

A filosofia de Platão está presente em muitas outras correntes de pensamento subsequentes. De fato, sua concepção de um ser superior como a idéia do bem e da dualidade de sua teoria terá muita influência sobre a religião e o cristianismo.

Também haverá um atual chamado neoplatonismo no segundo século d.C. liderado por Plotino e Philo. Essa tendência exagera as idéias de Platão misturando -as com aspectos religiosos.

Aristóteles

Aristóteles nasceu no século IV para.C. Foi muito prolífico em diferentes disciplinas, como arte ou ciência. Aos dezoito anos, ele emigrou para Atenas, onde se formou com Platão. O discípulo difere do professor em sua idéia sobre metafísica. Aristóteles mostra um senso comum maior, de acordo com Bertrand Russell em seu livro História da filosofia ocidental.

Coincide com Platão que é a essência que define ser, mas em seu Metafísica faz uma forte crítica à teoria de seu professor. Ele objeta que ele não explica racionalmente a divisão entre o mundo das idéias e o mundo sensível, nem o relacionamento que as idéias com o mundo sensível têm.

Para Aristóteles, deve haver mais do que o movimento e o significado do universo e que vincula o material ao formal. Aristóteles tinha grande importância para a filosofia medieval e escolar.

2- Hellenismo

O helenismo não é uma corrente filosófica como tal, mas um movimento histórico-cultural que ocorreu como conseqüência das conquistas de Alexandre, o Grande. Os polis gregos se tornaram reinos helenísticos que reuniram características comuns.

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Embora a política tenha vivido uma era sombria, o hellenismo teve uma relevância especial nas artes e filosofia, que contribuiu para um progresso da civilização. Algumas das correntes filosóficas mais notáveis ​​são.

  • Ceticismo. Fundado por Pirrón. Vem do verbo Sképtomai (Olhe de Abergulho). Estendeu até 200 d.C em sua última inclinação. Defende que o importante é alcançar a tranquilidade do Espírito, para que não devemos fingir alcançar o conhecimento absoluto, uma vez que nem os sentidos nem a razão são confiáveis.
  • epicurismo. Essa corrente leva o nome de seu fundador, Epicurus, e advogados, obtendo prazer como o objetivo final. É um culto do corpo, porque, embora entenda um mundo em que os deuses existem, estes não estão relacionados ao ser humano, cujo único objetivo é alcançar os desejos que constituem o motor da existência.
  • Estoicismo. Atual fundado por Zenón de Citio, estendido por seis séculos (S.Iv a.C-ii d.C). Segundo Zenón, o curso da vida é determinado pelas leis da natureza que são repetidas ciclicamente. A única maneira de alcançar a felicidade é viver de acordo com a natureza.

Outros pensadores da época que esse movimento se seguiu foram Panecio de Rodas, Cleantes de Aso, Posidonio de Apamea ou Diogenes de Babylon.

3- Scholastic ou Scholasticism

Entre os séculos XI e XII, com a hegemonia da religião cristã, a filosofia novamente se coleciona, desta vez para explicar a existência de Deus.

Foi Saint Augustine de Hippo, o primeiro que tentou unificar a religião cristã com a filosofia clássica grega, mas foi com a escola escolástica quando a filosofia aristotélica atinge seu pico, que é usado como um argumento racional para demonstrar a existência de Deus.

O termo escolar vem das escolas do clero da época. O pai desta corrente é San Anselmo de Canterbury, embora outros como Saint Thomas Aquinas, cuja teoria também combina o aristotelismo e a fé cristã. Essa tendência coberta pela filosofia e pela religião se estenderia até o século XIV do século XIV.

4- Humanismo

O humanismo é uma corrente cultural que nasce no século XIV na Itália e se estende por toda a Europa. Abrange até o século XVI e é caracterizado pelo interesse deles nos clássicos. 

No campo filosófico, pensadores como Nicolás de Cusa, Marsilio Ficino ou Pietro Pomponazzi que desenvolvem as teorias aristotélicas e platônicas, adaptando -as ao The Times, se destacam, adaptando -as ao The Times.

Vale ressaltar que, neste momento, a religião católica não está mais crescendo para eventos como a reforma protestante liderada por Martin Luther.

5- Racionalismo

Nos séculos XVII e XVIII, ocorre a revolução científica, que estabelece um novo método de conhecimento e novas disciplinas, como a física matemática. Nesse contexto, a filosofia moderna com correntes como o racionalismo nasce.

As doutrinas classificadas como racionalistas defendem que a realidade só pode ser conhecida pela razão e que as idéias são algo que ocorrem a priori, são inatas e não vêm do mundo dos sentidos.

O criador do racionalismo é René Descartes (1596-1650), que projeta uma teoria filosófica baseada no método de análise da matemática, onde não deixou a margem de erro. É o método de dúvida ou método cartesiano bem conhecido.

Esta forma de conhecimento é descrita em seu trabalho principal, Discurso do método (1637). A dupla concepção do homem na alma e no corpo, na substância pensante (res cogitans) e na extensa substância (ressentimento de res), que serão questionados pelos empuristas como Hume.

Sua doutrina revolucionou a filosofia, pois, com o Renascimento, as correntes reapareceram, como ceticismo nas mãos de Montaigne, que repensam se um verdadeiro conhecimento do mundo era possível para o homem para o homem para o homem.

Céticos que Descartes criticam porque, como ele afirma, negando a existência de conhecimento verdadeiro, eles já estão demonstrando a presença do pensamento humano.

Nesta corrente racionalista, existem outros expoentes como Spinoza (1632-1677) e Leibniz.

6- Enciclopédia e mecanismo

O século 18 é o século de luzes para o nascimento da iluminação. Um movimento que exalta o conhecimento e muda a ordem focada em Deus para um modelo antropocêntrico no qual a razão recebe prioridade.

A ilustração é simbolicamente identificada com a Revolução Francesa, que defende a igualdade de todos os homens, apesar de sua origem. Com esse fato, o antigo regime é deixado de lado para estabelecer uma nova ordem política com base na razão.

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A revolução não teria sido possível sem grandes pensadores desta época como Voltaire (1694-1778), Rousseau (1712-1778) e, claro, sem Diderot (1713-1784) e o Enciclopédia, que ele publicou com d'Alembert (1717-1783). O primeiro grande dicionário do conhecimento humano que dá nome a esse movimento intelectual e filosófico.

Diderot e D'Alembert tomam como referência a Francis Bacon, um filósofo do século anterior. Bacon já criticou o conhecimento tradicional que tinha ciência como instrumento e defendeu seu trabalho social e sua importância para o progresso do ser humano.

Portanto, durante o século de luzes, a corrente filosófica predominante é o mecanismo e a defesa da filosofia experimental. Uma filosofia que, de acordo com Diderot, permitiu o conhecimento a todos, pois não era necessário conhecer os métodos matemáticos que Descartes usa com seu racionalismo.

7- Empirismo

Outra corrente que reage criticamente ao racionalismo é o empirismo, que defende o conhecimento através da experiência sensível.

No entanto, o empirismo não pode ser considerado oposto ao racionalismo, uma vez que as duas teorias são baseadas na razão e nas idéias, o que varia é de onde elas vêm, se forem inatas ou baseadas na experiência. Esta doutrina também faz parte dos séculos XVII e XVIII e seus principais expoentes são John Locke e David Hume.

Empirismo ou "empirismo inglês" nascem com Ensaio sobre entendimento humano por John Locke, onde ele defende que o conhecimento é adquirido com base na experiência. Com base nessa concepção propõe um método, o "método histórico" com base na descrição daquelas idéias dadas pela experiência.

Por sua parte, David Hume leva além do empirismo de Locke, a tal ponto para rejeitar a dualidade cartesiana. Para Hume, os conceitos de "substância", "transcendência" e "eu" são o produto da própria imaginação. Tudo vem dos sentidos.

Somente distingue duas faculdades humanas, percepção ou impressões imediatas e reflexões ou idéias. De acordo com isso, só tem o presente, o que nossos sentidos palpam.

Com base nisso, ele desenvolve uma relação de causa e efeito, referindo -se ao fato de sabermos que algo acontecerá porque acontece constantemente ou continuamente. Os trabalhos mais importantes de David Hume são Tratado sobre a natureza humana (1739-40) e Ensaios sobre entendimento humano (1748).

8- Crítica ou idealismo transcendental

A principal referência do idealismo transcendental é o filósofo prussiano Immannuel Kant (1724-1804). Esta doutrina, coletada em seu trabalho Crítica à pura razão (1781) e posteriormente em Crítica da razão prática (1788) e em Crítica ao julgamento (1790) defende que o sujeito influencia o conhecimento do objeto dado com condições impostas.

Em outras palavras, quando o sujeito tenta saber algo, ele traz elementos ou substâncias universais com ele (fenômenos que permanecem no tempo) que são dados a priori.

O método de pesquisa que Kant defende com base nessa teoria é a crítica, consistindo em descobrir onde estão os limites do conhecimento. Tente combinar os pensamentos empirista e racionalista que ele critica por ter focado em uma única parte da realidade.

Outro elemento de grande importância na teoria kantiana é o imperativo categórico, uma fórmula com a qual Kant explica sua concepção da razão, que para ele era o maior direito do ser humano.

Essa fórmula diz o seguinte "Atos de tal maneira que você nunca trata o homem como um mero meio ou instrumento para seus próprios fins, mas sempre e ao mesmo tempo você o considera um fim". Aqui você pode ver a concepção igualitária do motivo pelo qual Kant tem, qualquer homem tem o mesmo direito que você de defender sua razão. 

De fato, embora nesta classificação, eu enquadro Kant como idealista, ele não está totalmente claro por causa de suas constantes referências em estudos sobre a filosofia do século das luzes.

Kant, em um texto publicado em um jornal alemão em 1784, define a ilustração como uma rota de fuga para a minoria etária em que o homem foi por sua própria culpa.

9- Marxismo e materialismo histórico

Doutrinas materialistas são aquelas que concebem uma única realidade baseada no assunto e onde a consciência é apenas uma conseqüência dessa questão.

A principal corrente materialista do século XIX é o marxismo. Esta doutrina filosófica, histórica e econômica é baseada na luta de classe. Afirma que a história da humanidade é a história da luta do poder entre algumas classes e outras.

Essa teoria é fortemente marcada pelo contexto da revolução industrial e pelo aparecimento do sistema capitalista. Os pais do marxismo são Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895).

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A teoria marxista é baseada no materialismo histórico, afirmando que "a história da humanidade é a história da luta de classes". De acordo com esses dois pensadores, a economia (um conceito material) é o motor do mundo e as desigualdades sociais. Esta concepção materialista leva isso de Hegel, a principal referência do idealismo absoluto.

Os trabalhos mais importantes de Marx são O capital (1867) e manifesto Comunista (1848), escrito o último em colaboração com a Engels.

10- utilitarismo

A utilidade é uma corrente filosófica criada por Jeremy Bentham (1748-1832). De acordo com essa doutrina, as coisas e as pessoas devem ser julgadas por prazer e bem que produzem, o fim final de ser felicidade. Portanto, de acordo com essa abordagem, é útil que fornece felicidade ao maior número de pessoas.

Embora o utilitarismo seja um movimento contemporâneo contemporâneo, ele o colocou após o marxismo, no século XIX, devido à dimensão que John Stuart Mill lhe deu. John é filho de James Mill (1773-1836), também um seguidor dessa teoria.

John Stuart Mill contribui com um novo aspecto para essa teoria com a importante distinção entre satisfação e felicidade, estabelecendo o primeiro como um estado específico, enquanto a felicidade é um pouco mais abstrata. Após esta afirmação, ele afirma que não precisa ser relacionado a uma vida cheia de fatos satisfatórios com uma vida feliz.

11- Positivismo

Movimento criado por Auguste Comte (1798-1857). Aposta na reforma social através da ciência (sociologia) e uma nova religião baseada na solidariedade entre os homens.

Com base nessa teoria, a lei dos três estágios aumenta; O estádio teológico que toma Deus como um centro, o estádio metafísico no qual o protagonista é o próprio homem e o estádio positivo onde a ciência prevalece e os homens cooperam um do outro para resolver os problemas.

12- irracionalismo

O irracionalismo defende a prevalência da vontade do ser humano sobre a razão. Surge no século XIX e é representado principalmente por Arthur Schopenhauer (1788-1860) e Nietzsche (1844-1900) .

As teorias de Schopenhauer e Nietzsche diferem de várias maneiras, mas também coincidem com outros que classificam essas duas teorias como irracionalistas. Ambos estão bem a serviço do indivíduo.

Schopenhauer defende o princípio da individuação, pelo qual o homem tenta dominar a realidade através da razão para estender o máximo possível a vida do indivíduo.

Esse desejo de sobrevivência não ocorre apenas nos homens, mas em todos os seres vivos; portanto, no final, há uma "luta cósmica" para continuar existente. Essa ânsia é o que o filósofo chama de "vontade de viver".

Nietzsche também se concentra no indivíduo, mas o concebe de maneira diferente de Schopenhauer, que pinta um indivíduo decepcionado com a vida, enquanto o indivíduo de Nietzsche tem uma ilusão, tornando -se "super -homem".

O trabalho mais importante de Schopenhauer é O mundo como vontade e representação (1818).

Os trabalhos onde Nietzsche desenvolve sua teoria são A origem da tragédia (1872), A ciência de Gaya (1882 e 1887), Assim, Zaratustra falou (1883-1891), Além do bem e do mal (1886) e Genealogia da moralidade (1887).

14- existencialismo

Essa corrente surge no início do século XX e, como diz o nome, a principal questão que surge é a existência humana. Um de seus precursores é Kierkegaard (1813-1855). Para os existencialistas, a existência do homem está acima de sua essência.

Entre os existencialistas, também encontramos Jean-Paul Sartre ou Albert Camus. O espanhol e o gasset (1883-1955) também foram fortemente influenciados por abordagens existencialistas.

15-cinismo

Escola Filosófica fundada por Antísstenos no século IV para.C. Defende que a virtude é a única boa, levando uma vida que despreza a riqueza. Entre os cínicos, Diógenes se destaca.

16-ABSOLUTE Idealismo

Movimento do século 18 liderado por Hegel (1770-1831). Esta doutrina defende que o espírito é a única realidade absoluta. Outros filósofos como Schelling (1775-1854) também falaram sobre o absoluto. 

Idealismo de 17 sujeitos ou imaterialismo

O real é o que o sujeito observador percebe. Movimento representado por Berkeley (1865-1753)

18-estruturalismo

Movimento cultural com aspectos filosóficos que analisam os sistemas ou estruturas até atingir um conceito completo. Esta corrente é iniciada por Claude Lévi-Strauss. Outro representante desse movimento foi Michel Foucault.

Referências

  1. Copleston, f. (2003). História da filosofia: Grece e Roma. Recuperado dos livros do Google. 
  2. Edwards, P (1967). A enciclopédia da filosofia. Ed: Macmillan. Recuperado dos livros do Google.