Constante de gás O que é, cálculo e exemplos
- 1922
- 346
- Gilbert Franecki
O constante de gás É uma constante física que aparece em várias equações, sendo a mais conhecida que vincula as quatro variáveis que caracterizam um gás ideal: a pressão, o volume, a temperatura e a quantidade de matéria.
O gás ideal é um modelo hipotético de gases, no qual as partículas que o compõem interagem muito pouco e são muito menores que o volume total ocupado. Nesse caso, as quatro variáveis mencionadas seguem a seguinte equação simples, que resulta da combinação das leis de Boyle, Charles e Avogadro:
P ∙ v = n ∙ r ∙ t
figura 1. O valor da constante de gás em diferentes sistemas de unidades. Fonte: f. Zapata.Onde p é a pressão, v é o volume, a temperatura, n a quantidade de moles presentes em uma porção de gás ideal e r é precisamente a constante dos gases. Seu valor, determinado experimentalmente é 0.0821 l ∙ atm/k ∙ mol.
Acredita-se que a denominação de R para a constante seja em homenagem ao químico francês Henri Victor Regnault (1810-1878), que trabalhou extensivamente medindo as propriedades dos gases.
O R constante pode ser expresso em diferentes sistemas de unidades e, em seguida, suas mudanças de valor numéricas. É por isso que é conveniente prestar muita atenção ao sistema de unidades usadas pelo trabalho e, assim, usar o valor apropriado da constante.
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Como determinar a constante de gás
Apesar da simplicidade do modelo de gás ideal, muitos gases se comportam dessa maneira quando a temperatura é de 0º C (273.15 k) e a pressão é equivalente a 1 atmosfera, abreviada como 1 atm.
Nesse caso, 1 mol de qualquer gás ocupa um volume de 22.414 L, apenas um pouco mais do que o de uma bola de basquete. Essas condições de pressão e temperatura são conhecidas como condições padrão.
Se seus valores forem substituídos na equação de estado dos gases ideais p ∙ v = n ∙ r ∙ t e o seguinte resultado será liberado: o seguinte resultado:
Pode atendê -lo: poder (físico)É comum verificar o valor da constante de gás por meio de experimentos simples: por exemplo, obtendo uma porção de gás através de uma reação química e medindo sua pressão, volume e temperatura.
Gase Unidades Constantes
As magnitudes envolvidas no modelo de gás ideal são geralmente medidas em diferentes unidades. O valor dado acima é usado em cálculos com frequência, mas não é aquele que corresponde ao sistema internacional de unidades SI, que é o padrão na ciência.
Neste sistema de unidades, o Kelvin É a unidade de temperatura, a pressão é medida em Pascal (PA) e o volume em metros cúbicos (m3).
Para escrever a constante de gás nesse sistema de unidades, você deve usar os seguintes fatores de conversão, que relacionam atmosferas com Pascal, e litros com metros cúbicos:
1L = 1 x 10-3 m3
1 atm = 101325 Pa
Observe que 1 Pascal = 1 Newton/M2, Então 1 PA.m3 = 1 newton ∙ m = 1 joule = 1 j. Joule é a unidade de energia, e a constante de gás relaciona energia à temperatura e quantidade de matéria.
Caloria é uma unidade que ainda é usada para medir a energia. A equivalência com o joule é:
1 caloria = 4.18 J
Se você preferir usar a caloria em vez do joule, a constante de gás vale neste caso:
R = 1.9872 Cal / K ∙ mol
É possível combinar várias unidades de energia, temperatura e quantidade de matéria para expressar r
Relacionamento com o número constante e avogadro de Boltzmann
Na termodinâmica, existem três constantes importantes que estão relacionadas: a constante dos gases g, a constante Boltzmann KB e o número n número nPARA:
Pode atendê -lo: condutores elétricosR = nPARA ∙ kB
Exercícios de aplicação
Exercício 1
É desejado determinar em laboratório o valor da constante de gás, para a qual uma quantidade de nitrato de amônio NH é decompõe termicamente4NÃO3 e óxido nitroso n é obtido2Ou, um gás conhecido por seu efeito de anestesia, além da água.
Deste experimento foi obtido 0.340 L de óxido nitroso, equivalente a 0.580 g de gás, a uma pressão de 718 mmHg e 24ºC de temperatura. Determine quanto r neste caso, assumindo que o óxido nitroso se comporta como um gás ideal.
Solução
Os milímetros de mercúrio também são unidades para medir a pressão. Nesse caso, a constante de gás é expressa em termos de outro conjunto de unidades. Quanto à massa em gramas, isso pode se tornar toupeiras através da fórmula do óxido nitroso, consultando as tabelas da massa atômica de nitrogênio e oxigênio:
-Nitrogênio: 14.0067 g/mol
-Oxigênio: 15.9994 g/mol
Portanto, 1 mol de óxido nitroso tem:
(2 x 14.0067 g/mol) + 15.9994 g/mol = 44.0128 g/mol
Agora a quantidade de gramas de óxido nitroso para toupeiras se torna:
0.580 g = 0.580 g x 1 mol /44.0128 g = 0.013178 mol
Por outro lado, 24 ºC são equivalentes a 297.17 K, desta maneira:
Neste conjunto de unidades, o valor da constante dos gases em condições padrão, de acordo com as tabelas, é r = 62.36365 mmhg ∙ l /k ∙ mol. O leitor pode fazer uma conjectura sobre o motivo dessa pequena diferença?
Exercício 2
A pressão atmosférica varia com a altitude de acordo com:
Onde P e PO representam, respectivamente, a pressão na altitude H e no nível do mar, G é o valor familiar da aceleração da gravidade, M é a massa molar média do ar, r é a constante dos gases e a temperatura T.
Pode atendê -lo: regra da mão direitaÉ solicitado a encontrar pressão atmosférica a uma altura H = 5 km, assumindo que a temperatura é mantida a 5ºC.
Dados:
G = 9.8 m /s2
M = 29.0 g/mol = 29.0 x 10-3 kg/mol
R = 8.314 J/ K ∙ mol
Pqualquer = 1 atm
Figura 2. Os altímetros barométricos servem para medir a altitude, com base na dependência entre pressão e altitude. Fonte: Wikimedia Commons.Solução
Os valores são substituídos, tomando cuidado para manter a homogeneidade das unidades no argumento do exponencial. Como o valor da aceleração da gravidade é conhecido nas unidades de SI, o argumento (que é sem dimensão) funciona nessas unidades:
H = 5 km = 5000m
T = 5 ºC = 278.15 k
-GMH/RT = (- 9.8 x 29.0 x 10-3x 5000) / (8.314 J/ K ∙ mol x 278.15 k) = -0.6144761
e-0.6144761 = 0.541
Portanto:
P = 0.541 x 1 atm = 0.541 atm
Conclusão: A pressão atmosférica é reduzida quase pela metade do seu valor no nível do mar, quando a altura é de 5 km (o Everest tem uma altura de 8.848 km).
Referências
- Atkins, p. 1999. Química Física. Edições Omega.
- Bauer, w. 2011. Física para engenharia e ciências. Volume 1. Mc Graw Hill.
- Chang, R. 2013. Química. 11VA. Edição. Mc Graw Hill Education.
- Giancoli, d. 2006. Física: Princípios com aplicações. 6º. Ed Prentice Hall.
- Hewitt, Paul. 2012. Ciência física conceitual. 5 ª. Ed. Pearson.
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