7 filósofos mecanicistas gregos e modernos

7 filósofos mecanicistas gregos e modernos

Para os filósofos mecanicistas, Toda a realidade é consistida de uma máquina. Nesse sentido, o universo pode ser entendido pelos conceitos de matéria e movimento e pode ser explicado mecanicamente.

MecanismoÉ uma corrente filosófica que afirma que tudo tem uma origem mecânica, ou seja, é produzida por uma força mecânica. Alguns dos representantes desta corrente são Anaxagoras, Empédocles, Francis Bacon ou John Locke.

Filósofos mecanicistas gregos

Os filósofos mecanicistas da Grécia antiga afirmam uma única origem de todas as coisas. Para eles, a realidade é formada por numerosos princípios fundamentais que se movem mecanicamente.

Esse movimento mecânico, por sua vez, tem uma ordem pré -estabelecida de sucessão e disposição das partículas. Os três filósofos gregos mais representativos desta corrente são Anaxagoras, Empédocles e Democrito.

1- Anaxágoras de clazómenas (499-428 para.C.)

Anaxágoras clazominais

Anaxágoras é um filósofo pré -madreco, nascido em Clazólos, atualmente Türkiye. Anaxágoras se move para a Grécia, onde ele faz parte da escola iônica, embora ele seja sempre considerado um estrangeiro.

Este filósofo postula que o princípio de todas as coisas é Nous, entendido como pensamento.

Anaxagoras afirma que as coisas se originam de um número infinito de elementos combinados. A mente ou Nous é aquele que dá ordem a esses elementos como uma força mecânica.

Nesse sentido, o conhecimento é o que dá origem a tudo. Anaxagoras é a contraparte do Demócrito, uma vez que apóia uma concepção de vida mental ou contemplativa, diante de uma visão de vida prática deste último.

2- Agrigiento Empédocles (492-432 A.C.)

Agrigento Empédocles

Nascido em Agrigento, Itália, Empédocles postula que tudo é composto por quatro elementos: terra, água, ar e fogo.

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Cada elemento em si consiste em partículas que misturadas, elas formam todas as coisas. Os quatro mencionados constituem unidades já individualizadas na prática da física popular das culturas.

3- Demócrito de Abdera (460-370 para.C.)

Demócrito de Abdera

Nascido em Abder, Democrito é um filósofo grego que tem um professor de Leucipo, fundador da teoria atomista.

Seguindo essa linha de pensamento, Democrito argumenta que as coisas são formadas por um número infinito de átomos densos e eternos e uma variedade externa infinita de formas.

Por exemplo, para o Demócrito, as almas são formadas por átomos de fogo sutis e rápidos.

As coisas são constituídas pelos efeitos mecânicos da pressão e pelo impacto dos átomos, que são partículas muito pequenas.

Filósofos mecanicistas modernos

Desde a Idade Média, as descobertas mecânicas começam a obter terreno para resolver problemas diários de populações.

Dos séculos XIV e XV, guerra e epidemias diminuem a força de trabalho, então é necessário ir à mecanização como uma maneira de fornecer a falta de força de trabalho.

Nesse sentido, naquela época, a mecânica deixa de ser um comércio menor e inobal, para se destacar como uma possibilidade de progresso e sobrevivência.

No século XVII, a máquina ideal leva sua verdadeira força com as obras dos filósofos modernos em torno do mecanismo.

4- Francis Bacon (1561-1626)

Francis Bacon

Francis Bacon é um filósofo e político inglês nascido em Londres, considerado o pai do empirismo. Este filósofo inglês vê a estagnação da filosofia de seu tempo, mas destaca a mecânica está em plena e se desenvolvendo aos trancos e barrancos.

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Nesse sentido, Bacon entende que a filosofia deve deixar a cena meramente contemplativa, para unir a contemplação com a ação.

Bacon, como Descartes fará mais tarde, interrompe a diferenciação do natural do artificial. O filósofo postula que o que o homem faz com a mecânica é produzir fenômenos juntando -se a causas naturais com a mão do homem.

5- René Descartes (1596-1650)

Rene Descartes

René Descartes é um filósofo matemático e físico nascido na França. Descartes é um defensor fervoroso de artes mecânicas, como maneiras de melhorar a existência humana.

Na filosofia cartesiana, a visão de que ciências e artes mecânicas não devem ser separadas para produzir conhecimento é explícita.

O filósofo francês afirma que construíram máquinas e corpos criados pela natureza trabalham sob os mesmos princípios e lógica. Nesse sentido, Descartes se importa com a descrição matemática da natureza.

6- Thomas Hobbes (1588-1679)

Thomas hobbes

Thomas Hobbes é um filósofo político, nascido na Inglaterra, famoso por suas teorias sobre o absolutismo monárquico e a publicação de seu trabalho reconhecido "Leviatán".

Hobbes usa o método mecânico de seu tempo, para explicar a natureza do homem e os fenômenos que derivam dele, como a sociedade civil e o estado. O mecanismo reduz a natureza aos princípios imóveis da mecânica.

Nesse sentido, Hobbes tenta explicar os fenômenos sociais, aplicando o método dedutivo, onde, a partir de certas premissas, é impossível negar as conclusões validadas.

A fixação de Hobbes é descobrir as causas dos fenômenos sociais através da análise mecanicista da natureza humana. Ciência no pensamento hobbesiano é uma análise de variáveis ​​da natureza do homem.

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7- John Locke (1632-1704)

John Locke

John Locke é um filósofo e médico inglês, conhecido como pai do liberalismo clássico. Locke segue as idéias de Francis Bacon e é considerado um dos primeiros empiristas ingleses.

A explicação mecanicista da relação entre sujeito e objeto continua com John Locke. Para esse filósofo, esse relacionamento é mecânico e, portanto, pode ser estudado pelo método empírico.

Esta metodologia é baseada na análise dos fatos. No empirismo, todo o conhecimento deriva da experiência, isto é, da prática.

Esses postulados são aqueles que apóiam a doutrina mecanicista do século XVII, que também retoma o atomismo grego para afirmar que tudo é composto de átomos.

Estes últimos são aqueles que geram a experiência que o homem que mais tarde se transforma em conhecimento.

Referências

  1. Royal Spanish Academy (RAE) - DLE.Rae.é.
  2. Bem, Gustavo. A metafísica pré -socrática. Pentalfa Editorial. Oviedo, Espanha, 1974. Recuperado em: Fgbueno.é.
  3. Laguna, Rogelio. Da máquina para o mecanismo. Breve história da construção de um paradigma explicativo. Revista Colombiana de Filosofia da Ciência, 2016. Recuperado em: Academia.Edu.
  4. González, Alfredo. Mecanismo no Leviatã de Thomas Hobbes. Recuperado em: Helegon.líquido
  5. John Locke. Recuperado em Adigital da Biblioteca.Ilce.Edu.mx.