7 Características políticas do porfiriato de México

7 Características políticas do porfiriato de México

Alguns dos mais relevantes Características políticas do Porfiriato de México Eles foram a redução de garantias e liberdades individuais, a perseguição da oposição, a centralização do poder, a democracia simulada e a fundação positivista e progressista, entre outros.

O Porfiriato era um regime liderado por Porfirio Díaz, que governou o México por três décadas -de 1876 a 1911-. Díaz e seus comitês do governo pregaram pacificação, estabilidade e progresso como pilares ideológicos para melhorar a situação econômica e social.

Porfirio díaz, líder de Porfiriato

Os slogans centrais desse período foram "ordem e progresso" e "pouca política e muita administração". Para os representantes do porfiriato, era necessário restringir certas liberdades para gerar um ambiente de paz no país e, portanto, estabelecer as condições necessárias para melhorar a economia.

Como conseqüência dessa restrição, Porfiriato foi um período de muito poucas liberdades, nas quais os dissidentes foram perseguidos e qualquer iniciativa em busca de um novo governo foi anulada. O poder foi centralizado e a democracia não existente, pois havia muita fraude eleitoral.

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Características políticas de Porfiriato

O governo ditatorial de Pofirio Díaz procurou pacificar o país com medidas drásticas que reduziram as guerras e os conflitos internos, a fim de dar lugar ao crescimento econômico.

Eles estavam convencidos de que, ao exercer o controle de ferro sobre as liberdades dos cidadãos, eles gerariam paz, ordem e progresso no país.

Para fazer isso, eles realizaram grandes ações e mudanças políticas que seriam posteriormente classificadas como características do porfiriato de México, entre as quais podem ser mencionadas:

Redução de garantias e liberdades individuais

Porfiriato foi um período ditatorial que não respeitava garantias ou liberdades individuais, que foram reduzidas através de reformas e emendas constitucionais.

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Essas mudanças políticas na Constituição permitiram o cancelamento de garantias, bem como a restrição da liberdade de expressão e censura da imprensa, entre outros vícios de poder.

De modo que a aparente estabilidade econômica e social do México se estabeleceu na opressão do povo.

Perseguição à oposição

As políticas da "Paz de Porfiriana", de maneira assim chamada, para acabar com as guerras internas do país, foram baseadas na repressão e na eliminação sistemática de qualquer rebelião ou movimento insurgente.

Isso se traduziu em ameaças constantes, perseguições, violência e aniquilação em relação àquelas de pensamento contrárias ao governo.

Centralização do poder

Porfirio Díaz governou de maneira autocrática e com autoritarismo político, sobrepondo o poder executivo à independência dos outros poderes que estavam limitados a cumprir com ordens presidenciais.

O poder foi centralizado em sua pessoa, coberto de poderes excepcionais, com leis que foram modificadas para sua conveniência, muitas vezes à margem da Constituição.

Democracia simulada

Durante o porfiriato, um único grupo permaneceu no poder, por meio de eleições simuladas para cumprir os procedimentos e requisitos democráticos.

A fraude eleitoral reinou com a votação que permitiu aos candidatos a Porfiriato vencer com até 99 % dos votos contra oponentes simbólicos.

Além disso, devido ao abstenção, o sufrágio foi exercido principalmente por funcionários e funcionários do governo.

Não houve eleições livres para poderes federais ou estaduais; portanto, todas as posições e posições políticas foram impostas por Porfirio díaz e ocupadas por um grupo perto dele.

Esse mesmo grupo ocupou as acusações por mais de 30 anos sem que o povo mexicano tenha voz ou vote. Tal situação levou a um sistema de lealdade e punição de recompensas por falta de cumplicidade.

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Fundação positivista e progressiva

Porfiriato idealizou o caminho do progresso através do positivismo, pensamento científico e desenvolvimento industrial.

O interesse de Porfirio Díaz pela ciência o levou a se cercar de uma elite intelectual e política conhecida como "cientistas", cujos membros ocupavam importantes posições políticas.

A tendência progressiva permitiu grandes investimentos em infraestrutura, que iniciou a modernização e o desenvolvimento industrial e tecnológico do México.

Investimento estrangeiro

Desde que Porfirio Díaz assumiu o poder até a revolução eclodir, investimentos estrangeiros no México passaram de pouco mais de 100 milhões de pesos para mais de 34 bilhões de pesos.

Grande parte desses investimentos foi alocada para a construção de ferrovias, extensão das linhas de comunicação (telégrafo), mineração ou cobrindo dívida pública. Os principais investidores foram os Estados Unidos, a Grã -Bretanha e a França, embora outros países como Holanda, Suíça ou Alemanha também participaram.

Conciliação com a igreja

Durante o Porfiriato, a Igreja Católica recuperou grande parte do poder e influência que haviam da chegada dos espanhóis ao estágio de independência e subsequentemente constituição de 1857.

As políticas de Porfirio Díaz permitiram ao clero recuperar grande parte de suas propriedades, aumentando sua presença nas escolas e hospitais. Além disso, os jesuítas poderiam retornar para cumprir suas ordens religiosas.

Referências

  1. Biografias e vidas. (S/F). Porfirio Diaz. Biografias e vidas: Enciclopédia biográfica online. Extraído em 11 de fevereiro de 2018 de: Biographias and Vidas.com
  2. Museu de História Nacional. (S/F). Porfirio díaz mori. Biografias. Museu de História Nacional. Instituto Nacional de Antropologia e História. Governo do México. Extraído em 11 de fevereiro de 2018 de: MNH.Inah.GO.mx
  3. Biblioteca do Congresso. (S/F). México sob Porfirio Díaz, 1876-1911. A revolução mexicana e os Estados Unidos. Exposições. Coleções de bibliotecas do Congresso. Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Extraído em 11 de fevereiro de 2018 de: loc.Gov
  4. Luis Pablo Beauregard. (2016). Porfirio díaz, um século no exílio. México debate a figura do ditador que governou três décadas 100 anos após sua morte. Cultura. El País: o jornal global. Edições el pais s.eu. Extraído em 11 de fevereiro de 2018 de: Elpais.com
  5. Susana Sosenski e Sebastián Plá. (2015). México no tempo. História 2. Grupo editorial da Patria. Extraído em 11 de fevereiro de 2018 de: livros.Conaliteg.GO.mx
  6. Ministério da Educação Pública (SEP). (2015). História do México II. Terceiro semestre. Secretária de Educação Pública. Governo do México. Extraído em 11 de fevereiro de 2018 de: livros.Conaliteg.GO.mx
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