12 Avanços na Biologia nos últimos 30 anos

12 Avanços na Biologia nos últimos 30 anos

A biologia teve grandes avanços nesses últimos 30 anos. Esses progressos no mundo científico transcendem todas as áreas ao redor do homem, afetando diretamente o poço e o desenvolvimento da sociedade em geral.

Como ramo das ciências naturais, a biologia concentra seu interesse no estudo de todos os organismos vivos. Todos os dias, as inovações tecnológicas permitem pesquisas mais específicas das estruturas que formam as espécies dos cinco reinos naturais: animal, vegetal, dinheiro, protista e os de fungos.

Dessa maneira, a biologia aprimora sua pesquisa e oferece novas alternativas às diferentes situações que afligem seres vivos. Da mesma forma, faz descobertas de novas espécies e as espécies já extintas, que contribuem para esclarecer algumas questões relacionadas à evolução.

Uma das principais realizações desses avanços é que esse conhecimento se estendeu além das fronteiras do pesquisador, atingindo o campo diário.

Atualmente, termos como biodiversidade, ecologia, anticorpo e biotecnologia não são usados ​​exclusivamente pelo especialista; Seu uso e conhecimento sobre o assunto fazem parte do dia -dia de muitas pessoas não dedicadas ao mundo científico.

Os avanços mais destacados da biologia nos últimos 30 anos

RNA de interferência

Em 1998, uma série de pesquisas relacionadas a RNA foi publicada. Alega -se que a expressão gênica é controlada por um mecanismo biológico, chamado RNA de interferência.

Através deste RNAi, é possível silenciar, de maneira pós-transcricional genes específicos de um genoma. Isso é alcançado por pequenas moléculas de RNA de cadeia dupla.

Essas moléculas atuam em tempo hábil, bloqueando a tradução e a síntese de proteínas, que ocorre nos genes RNM. Dessa forma, o desempenho de alguns patógenos que causam doenças graves seriam controlados.

O RNAi é uma ferramenta que teve grandes contribuições na área terapêutica. Atualmente, essa tecnologia é aplicada para identificar moléculas que têm potencial terapêutico contra várias doenças.

Primeiro mamífero adulto clonado

As ovelhas Dolly

O primeiro trabalho em que um mamífero foi clonado foi realizado em 1996, conduzido por cientistas em uma ovelha domesticada.

Para realizar o experimento, células somáticas das glândulas mamárias que estavam em um adulto foram usadas. O processo usado foi a transferência nuclear. A ovelha resultante, chamada Dolly, cresceu e se desenvolveu, sendo capaz de reproduzir naturalmente sem qualquer inconveniente.

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Mapeamento do genoma humano

Mapa do genoma humano

Esse grande avanço biológico levou mais de 10 anos para ser concluído, o que foi alcançado graças às contribuições de muitos cientistas em todo o mundo. Em 2000, um grupo de pesquisadores apresentou um esquema quase definitivo do mapa do genoma humano. A versão final do trabalho foi culminada em 2003.

Este mapa do genoma humano mostra a localização de cada um dos cromossomos, que contêm todas as informações genéticas do indivíduo. Com esses dados, os especialistas podem conhecer todos os detalhes de doenças genéticas e qualquer outro aspecto desejado para investigar.

Células -tronco das células da pele

Células da pele humana

Antes de 2007, foram tratadas informações de que as células -tronco pluripotentes estavam apenas em células -tronco embrionárias.

Nesse mesmo ano, duas equipes de pesquisadores americanos e japoneses fizeram um trabalho em que conseguiram reverter as células da pele adultas, com o objetivo de atuar como células -tronco pluripotentes. Estes podem ser diferenciados, sendo capaz de se tornar qualquer outro tipo de célula.

A descoberta do novo processo, onde a "programação" das células epiteliais é alterada, abre um caminho para a área de pesquisa médica.

Membros do corpo robótico controlados pelo cérebro

Durante o ano 2000, os cientistas do centro médico da Universidade de Duke implementaram vários eletrodos no cérebro de um macaco. O objetivo era que esse animal pudesse exercer controle sobre um membro robótico, permitindo que ele colete sua comida.

Em 2004, um método não invasivo foi desenvolvido com a intenção de capturar ondas do cérebro e usá -las para controlar dispositivos biomédicos. Foi em 2009 quando Pierpaolo Petruzziello se tornou o primeiro ser humano que, com uma mão robótica, poderia realizar movimentos complexos.

Isso foi capaz de alcançá -lo usando os sinais neurológicos do cérebro, que foram recebidos pelos nervos do braço.

Edição da base do genoma

Ilustração da estrutura dupla da hélice da ilustração do DNA

Os cientistas desenvolveram uma técnica mais precisa do que a Gene Edition, reparo de segmentos muito menores no genoma: as bases. Graças a isso, as bases de DNA e RNA podem ser substituídas, resolvendo algumas mutações específicas que podem estar relacionadas a doenças.

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O CRISPR 2.0 pode substituir uma das bases sem alterar a estrutura do DNA ou RNA. Os especialistas conseguiram mudar uma adenina (a) para uma guanina (g), "trapaceando" suas células para reparar o DNA.

Dessa forma, as bases no GC se tornaram um par GC. Esta técnica reescreve os erros apresentados pelo código genético, sem a necessidade de cortar e substituir áreas de DNA inteiras.

Nova imunoterapia contra o câncer

Esta nova terapia é baseada no ataque de órgão do órgão que apresenta células cancerígenas. O novo medicamento estimula o sistema imunológico e é usado em casos de melanoma.

Também pode ser usado em tumores, cujas células cancerígenas têm a "deficiência de reparo de incompatibilidade", tão chamada. Nesse caso, o sistema imunológico reconhece essas células como estranhas e as elimina.

O medicamento foi aprovado pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

Terapia de genes

Uma das causas genéticas mais comuns na morte de bebês é a atrofia muscular espinhal tipo 1. Esses recém -nascidos não têm uma proteína nos neurônios motores da medula espinhal. Isso faz com que os músculos enfraqueçam e parem de respirar.

Os bebês que sofrem desta doença têm uma nova opção para salvar suas vidas. É uma técnica que incorpora um gene ausente nos neurônios da coluna vertebral. O Mensageiro é um vírus inofensivo chamado vírus adenoasociado (AAV).

A terapia do gene AAV9, que tem o gene da proteína ausente nos neurônios da medula espinhal, é fornecido por via intravenosa. Em uma alta porcentagem de casos em que essa terapia foi aplicada, os bebês podiam comer, sentar, conversar e alguns até correm.

Insulina humana através da tecnologia de DNA recombinante

A produção de insulina humana através da tecnologia de DNA recombinante representa um avanço importante no tratamento de pacientes com diabetes. Os primeiros ensaios clínicos com insulina humana recombinante em humanos começaram em 1980.

Isso foi feito produzindo cadeias A e B da molécula de insulina separadamente e, em seguida, combinando -as por técnicas químicas. Agora, o processo recombinante é diferente desde 1986. A codificação genética humana da proinsulina é inserida em células de Escherichia coli.

Estes são então cultivados pela fermentação para produzir pró -insulina. O peptídeo de conexão é enzimático da proinsulina para produzir insulina humana.

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A vantagem desse tipo de insulina é que ela tem uma ação mais rápida e uma menor imunogenicidade do que carne de porco ou carne bovina.

Plantas transgênicas

Em 1983, as primeiras plantas transgênicas foram cultivadas.

Após 10 anos, a primeira planta geneticamente modificada foi comercializada nos Estados Unidos e, dois anos depois, um produto de pasta de tomate de uma planta GM (geneticamente modificada) entrou no mercado europeu.

A partir desse momento, modificações genéticas são registradas todos os anos em plantas em todo o mundo. Essa transformação de vegetais é realizada através de um processo de transformação genética, onde o material genético exógeno é inserido  

A base desses processos é a natureza universal do DNA, conteúdo da informação genética da maioria dos organismos vivos.

Essas plantas são caracterizadas por uma ou mais das seguintes propriedades: tolerância a herbicidas, resistência a pragas, aminoácidos modificados ou composição de gordura, esterilidade masculina, mudança de cor, maturação tardia, inserção de um marcador de seleção ou resistência a infecções virais.

Descoberta do 79º órgão do corpo humano

Mesentério

Embora Leonardo da Vinci tenha descrito há mais de 500 anos, biologia e anatomia consideraram o mesentério como uma simples replicação de um tecido, sem qualquer importância médica.

No entanto, em 2017, a ciência considerou que o mesentério deveria ser considerado o 79º órgão, por isso foi adicionado à anatomia do cinza, o manual de referência para os anatomistas.

O motivo é que os cientistas agora consideram que o mesentério é um órgão que forma uma dobra dupla do peritônio, sendo o vínculo entre o intestino com a parede abdominal.

Uma vez classificado como órgão, é agora quando deve ser investigado mais sobre sua real importância na anatomia humana e como pode ajudar a diagnosticar certas doenças ou realizar cirurgias menos invasivas.

A doação de órgãos dará lugar à impressão 3D

A impressão 3D é um dos avanços científicos mais importantes nas últimas décadas, especialmente no nível prático, sendo uma ferramenta que está mudando muitos setores econômicos e grande parte da pesquisa científica.

Um dos usos que já são levantados é o do desenvolvimento maciço de órgãos, uma vez que o progresso pode permitir a reprodução de tecidos humanos complexos para implementá -los cirurgicamente.

Referências

  1. Bruno Martín (2019). Prêmio biólogo que descobriu simbiose humana com bactérias. O país. Recuperado de Elpais.com.
  2. Mariano Artigas (1991). Novos avanços na biologia molecular: genes inteligentes. Grupo de Ciência, Razão e Fé. Universidade de Navarra. Recuperado de.uma vez.Edu.