Pós -revolucionário México

Pós -revolucionário México
Presidente Lázaro Cárdenas em 1937, em um ato em que decretou a nacionalização das ferrovias

O que é pós -revolucionário México?

Pós -revolucionário México É o termo usado pelos historiadores para definir o tempo que se seguiu no final da revolução mexicana. Embora existam correntes historiográficas que discordam, a maioria coloca seu começo em 1917 e o fim sobre o início dos anos 40.

Após anos de guerra, os governantes decorrentes da revolução tinham como o primeiro objetivo a estabilização do país e fornecem instituições mais modernas.

O México passou do caudilismo ao presidencialismo, embora na prática acabasse causando o aparecimento do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou por sete décadas seguidas.

As mudanças afetaram todas as áreas, do cultural ao social, através do político. Um boom do nacionalismo mexicano foi vivido, com a reivindicação de sua cultura como uma maneira de consolidação do estado.

Durante o estágio pós -revolucionário, após o fim da guerra, o país alcançou alguma paz social. No entanto, os confrontos foram vividos entre as classes mais conservadoras, intimamente ligadas à igreja e a tendência mais progressista, socialista.

Contexto histórico

A maioria dos autores coloca o fim da revolução mexicana em 1917, com a promulgação de uma constituição elaborada pelos vencedores do conflito.

Durante essa fase, o estado adquiriu grande importância ao dirigir a economia nacional. Da mesma forma, foram tomadas ações para consolidar instituições políticas acima do personalismo.

Como continuação dos ideais revolucionários, as leis tentaram responder aos múltiplos desafios que a nação viveu: pobreza e analfabetismo de grande parte da população, pouca distribuição de riqueza, grande poder da igreja etc.

Cultura

Embora também tenha acontecido em outras partes do planeta, o aumento do sentimento nacionalista no México teve fatores diferenciais decorrentes da revolução.

Os governos que surgiram dele, lutaram para estruturar o estado mexicano e usaram o nacionalismo como uma base.

Todo esse sentimento foi refletido em grande parte da arte do momento. Entre os temas mais recorrentes, além da própria revolução e de seus líderes, o ideal mexicano estava exaltando.

Muralismo

Se havia um gênero artístico característico desse período, era sem dúvida o muralismo. Seus autores não apenas o desenvolveram por razões artísticas, mas também para fins educacionais.

Naquelas décadas, ele se tornou uma expressão essencial para unificar o país. Portanto, muitos consideram um movimento político e social autêntico.

Os muralistas mais importantes foram Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros e José Clemente Orozco. Seus trabalhos tentaram ensinar ao povo mexicano sua própria história.

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Juntamente com as representações mais ou menos históricas, eles também usaram os murais para promover idéias, como o indigenismo, a luta contra a marginalização e a luta de classes.

Literatura

A literatura foi muito marcada pela narrativa tão chamada da revolução. Isso se concentrou no que aconteceu durante esse evento, criando uma mística em torno de seus protagonistas.

Em muitas ocasiões, essa história também foi usada como pano de fundo para fazer uma literatura social ou até mesmo tratar problemas metafísicos ou psicológicos.

Educação

Uma das áreas de ação mais importantes foi a educação. Lembre -se de que grande parte da população era analfabeta, com incidência especial entre as comunidades mais pobres e indígenas.

A Constituição de 1917 estabeleceu educação gratuita e secular. As autoridades realizaram ações para levar esse artigo à realidade.

A presidência de Álvaro Obregón (1920-1924) criou o Ministério da Educação Pública. O caráter fundamental naquele órgão era José Vasconcelos, Ministro da Educação, que iniciou uma campanha de alfabetização maciça: missões culturais.

Alfabetização em massa

Missões culturais tinham o objetivo de trazer educação para todos os cantos do país. Grupos de professores rurais foram formados na alfabetização para crianças alfabetizadas que viviam nessas áreas, geralmente menos recursos econômicos e abandonados por administrações anteriores.

Os governos posrevolucionários empreenderam a tarefa de levar essa educação a camponeses e povos indígenas.

O objetivo declarado era eliminar o fanatismo religioso, o alcoolismo e o tabaco. Eles também pretendiam promover a cultura do trabalho, a melhoria da higiene e a economia de recursos econômicos.

Em apenas 20 anos, entre 1921 e 1940, o SEP alcançou que 70% das crianças em todo o país estavam escolares. Isso aumentou durante a presidência de Lázaro Cárdenas, que veio falar sobre a Cruzada Nacional para a Educação.

Política

Depois de anos de conflito armado e, embora todos os problemas não tenham desaparecido, a situação mexicana voltou -se para maior tranquilidade política e social.

Isso permitiu aos governantes dedicar recursos à melhoria econômica, o que deu estabilidade à nação.

Álvaro Obregón (1880-1928)

Obregón, presidente entre 1920-1924

Seu antecessor, Adolfo de la Huerta, conseguiu pacificar o país. Pancho Villa e outros revolucionários deixaram as armas e exilados políticos retornados. Um deles foi José Vasconcelos, que desempenhou um papel importante na educação pública.

Em 1920, outro dos heróis da revolução, Álvaro Obregón, concordou com a presidência. Ele imediatamente lançou políticas destinadas a reorganizar o país e revitalizar uma economia em ruínas.

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Obregón, militar, tinha o exército como seu principal apoio. Líderes militares desperdiçados e aliados a alguns trabalhadores e organizações camponesas. Para fazer isso, ele promulgou leis para restaurar Ejidos.

Uma de suas principais realizações políticas foi o reconhecimento de quase todos os países. Os únicos que não queriam reconhecer seu governo foram a Inglaterra, França, Bélgica, Cuba e Estados Unidos.

Para fazer com que o poderoso vizinho do norte acesse o relacionamento. Isso fez com que ele fosse rotulado como entregador.

Plutarco Elías Calles (1877-1945)

Elías Calles, presidente entre 1924-1928

Elías Calles executou uma política contínua em relação a Obregón. Para consolidar o poder, ele confiou em inúmeras organizações de trabalhadores, como a Confederação Regional de Trabalhadores Méxicos (CROM).

No campo econômico, sua presidência foi uma melhoria geral, mas no social que mantinha fortes confrontos com o clero. Esse confronto passou a causar uma rebelião em vários estados que duraram três anos, o Cristero.

Já em 1928, as eleições levaram a Obregón novamente à presidência. No entanto, ele foi morto antes de assumir o cargo para um Cristero. Politicamente, esse crime começou o período chamado Maximato, que durou até 1934.

A principal característica de Maximato era a permanência das ruas como uma figura central. Ele não podia ser presidente, mas se tornou o máximo do chefe da nação.

Os líderes desse período, Emilio Portes Gil, Pascual Ortiz Rubio e Abelardo Rodríguez, foram tratados por ruas.

Lázaro Cárdenas (1895-1970)

Cárdenas, presidente entre 1934-1940

Lázaro Cárdenas é considerado o último presidente post -revolucionário e que levou a passagem para a próxima etapa da história do país. Ele baseou seu governo na ascensão de trabalhadores e camponeses e desenvolveu uma política socializadora.

Para se libertar da sombra das ruas, Cárdenas decretou sua expulsão do país em 1936, acusando -o de conspirar contra o governo. Livre de sua presença, ele promoveu o presidencialismo e criou as estruturas políticas que permaneceriam estáveis ​​até o final dos anos 80.

Seu governo legalizou o direito de atacar, beneficiou os trabalhadores, promulgou a igualdade entre homens e mulheres e legislada para garantir direitos aos povos indígenas.

Ele também destacou sua luta contra o fascismo, que surgiu na Europa e acabaria causando a Segunda Guerra Mundial.

Em frente à sua política, uma frente de oposição foi formada, liderada pelo Partido Nacional de Ação. Cárdenas, procurando reduzir seus inimigos, tentou se reconciliar com a igreja. Ele o manteve separado do estado, mas não fez gesto hostil.

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PRI HISTÓRIA

A história moderna do México não seria entendida sem o PRI, o Partido Revolucionário Institucional, que governou por várias décadas. Este partido teve sua origem no período pós -revolucionário.

O primeiro embrião foi o Partido Revolucionário Nacional, criado por Elías Calles em 1928. A organização foi concebida como um partido em massa, defensor dos trabalhadores e apoiadores da distribuição da riqueza.

Em 1938, Lázaro Cárdenas, depois de quebrar com ruas, mudou o nome da festa, chamando -o de um partido da revolução mexicana. Em sua estrutura, vários trabalhadores foram incluídos. Posteriormente, em 1946, ele foi renomeado como PRI.

Foi durante a presidência de Cárdenas quando o sistema partidário foi instituído no México.

Em 1939, novas organizações poderiam ser apresentadas às eleições. No entanto, nenhum deles conseguiu superar seu candidato. Eles tiveram que passar várias décadas, até 2000, para o México viver a alternância política.

Sociedade

A revolução mexicana, além de suas conseqüências políticas, foi uma mudança nas estruturas sociais do país.

Até essa data, apesar das tentativas de alguns líderes, havia uma parte da população abaixo do limiar da pobreza, sem educação e com poucos direitos.

Esta classe baixa foi formada, especialmente por camponeses e indígenas. Na frente deles, havia uma classe alta, proprietária da terra, e isso mantinha grande poder econômico e político.

Não é de surpreender que um dos grandes slogans da revolução tenha sido solicitar a reforma agrária. No sul, além disso, Emiliano Zapata defendeu as comunidades indígenas.

Burguesia agrária

Uma das mudanças sociais no Post -Revolucionário México foi a chegada de uma burguesia agrária, que tentou modernizar a exploração do campo, alcançando melhores colheitas.

Para isso, devemos adicionar as diferentes medidas tomadas pelos governos para restaurar Ejidos a camponeses e povos indígenas. Embora, na prática, eles não terminassem a desigualdade, eles permitiram alguma melhoria de suas condições de vida.

Burguesia industrial

A aparência da burguesia industrial se desenvolveu muito lentamente. Durante o Porfiriato (1876-1911), uma boa parte do tecido produtivo estava nas mãos dos estrangeiros e a mudança não era simples.

Até os anos 40, uma verdadeira burguesia de tal burguesa não foi formada, que conseguiu obter cotas de energia durante esse período.

Indigenismo

Governos posrevolucionários tentaram melhorar as condições dos nativos. Por um lado, através das medidas de reforma agrícola nomeadas. Por outro, com campanhas de alfabetização desenvolvidas pelo SEP.

Referências

  1. Organização dos Estados Americanos do Ibero. Parblance Historical of México (1821-1999). Obtido da OEI.é
  2. Mudança política após a revolução mexicana. Obtido da cultura.com
  3. Ernst c. Griffin, Marvin David Bernstein e outros. México. Obtido da Britannica.com