Os 13 filósofos mexicanos mais importantes e suas contribuições

Os 13 filósofos mexicanos mais importantes e suas contribuições

Alguns dos Filósofos mexicanos O mais importante tem sido Leopodo Zea Aguilar, Alfonso Méndez Plancarte ou Gabino Barreda. O México poderia ser considerado um importante bastião do pensamento filosófico na América Latina.

Durante séculos, existem muitos e diversos filósofos que nasceram nessas terras e dedicaram suas vidas à busca de conhecimento e reflexão. Aqueles cujas contribuições atravessaram as fronteiras podem ser contadas hoje entre os mais notáveis ​​filósofos da América Latina.

Mesmo antes do século XX, no México já havia aqueles que se dedicaram à reflexão filosófica. Hoje os filósofos mexicanos são muito numerosos. No entanto, existem alguns cuja influência foi muito mais longe ao longo do tempo.

Lista dos principais filósofos mexicanos e suas contribuições

Leopoldo Zea Aguilar (1912 - 2004)

Considerado um dos pensadores latino -americanos mais importantes. Ele era um discípulo de José Gaos, que o pressionou a se dedicar exclusivamente ao estudo e à pesquisa filosófica.

Seu pensamento se concentrou na América Latina, primeiro estudando o contexto social mexicano e depois contribuindo com propostas que serviram a integração latino -americana como uma realidade, e não uma utopia.

Rejeitou comportamentos imperialistas americanos e neocolonialismo. Uma forte influência histórica para Zea Aguilar foi Simón Bolívar.

Uma de suas maiores pesquisas foi a consolidação de uma filosofia latino -americana como base do pensamento continental. Ele recebeu o Prêmio Nacional de Ciências e Artes em 1980.

Alfonso Méndez Plancarte (1909 - 1955)

Ele estudou principalmente a cultura e as artes mexicanas em seu período colonial, e uma de suas maiores contribuições foi o estudo e a preservação do trabalho da irmã Juana de la Cruz, um grande pensador mexicano da era colonial.

Alfonso Méndez Plancarte dedicou grande parte de sua vida a pesquisas completas sobre trabalhos anteriores, que permitiram à sociedade mexicana ter um nível mais alto de acesso a trabalhos muito anteriores e obras culturais e artísticas, graças ao trabalho desse filósofo e filólogo.

Gabino Barreda (1818 - 1881)

Um dos filósofos mexicanos mais proeminentes do século XIX. Era um filósofo positivista e, em seu estágio, como educador, ele era responsável por introduzir o método positivista no ensino.

Entre suas principais contribuições estão a reforma da educação mexicana e sua luta para mantê -la como um pilar fundamental para o desenvolvimento social e cultural mexicano.

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Com o passar do tempo, as gerações posteriores dos filósofos rejeitariam suas posições positivistas para promover perspectivas mais humanistas e menos científicas.

José Vasconcelos (1882 - 1959)

Excelente filósofo mexicano. Ele era reitor da Universidade Nacional do México e, paralelo ao pensamento filosófico, dedicou -se a participar ativamente da política.

Ele apoiou a revolução mexicana e, durante seu estágio, como reitor, ele se concentrou em sensibilizar a comunidade universitária em ação social.

Entre suas principais contribuições e obras estão as séries sobre o triunfo da revolução mexicana, a decomposição social e política de períodos anteriores e a reconstrução institucional após a revolução.

Antonio Caso (1883 - 1946)

Tornou -se reitor da Universidade Nacional do México e do fundador, juntamente com Vasconcelos, de um grupo humanista que se opõe às posições filosóficas positivistas que dominavam naquele momento os ambientes acadêmicos e de reflexão.

Este grupo, o Athenaeum da juventude, promoveu o ser humano como um indivíduo moral e espiritual, mais do que friamente racional.

Caso influenciaria muito as gerações posteriores de filósofos. Seu pensamento foi muito influenciado por sua posição cristã, fornecendo a Jesus Cristo uma clara autoridade moral e espiritual sobre suas reflexões filosóficas.

O caso foi responsável por desconstruir a existência humana, classificando -a em várias partes: estética, econômica, moral, caridadora, etc. Seu trabalho tem sido considerado uma "filosofia do mexicano" e permitiu que ele proporia cenários que funcionariam para melhorar o futuro da sociedade nacional.

Samuel Ramos (1897 - 1959)

Como muitos de seus colegas, ele foi formado na Unam. Seus trabalhos se destacam pela identidade filosoficamente mexicana e seus aspectos psicológicos. Foi influenciado pelo trabalho de Ortega y Gasset e Alfred Adler, principalmente.

Foi um aluno do caso, que se separou depois de publicar uma crítica a ele continuar desenvolvendo seu próprio pensamento. Ele tomou o modelo psicológico como base de sua filosofia.

Entre seus principais trabalhos reconhecidos, se destaca que investiga um complexo de "inferioridade" dentro da identidade e comportamento mexicanos.

Embora controverso, seus trabalhos permitiram abordar com novos olhos os conflitos culturais que afligem a sociedade mexicana, e Ramos propôs que as soluções deveriam ser adaptadas à realidade social e cultural.

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Luis Villoro (1922 - 2014)

Professor e pesquisador da UNAM, discípulo de José Gaos e importante fundador do Hiperion Group. Ele se tornou presidente da Associação Filosófica do México e é considerado um dos referentes mais importantes da filosofia deste país.

Entre suas principais contribuições, ele se destacou para o desenvolvimento de temas reflexivos sobre metafísica; o escopo da razão e suas limitações; relações entre poder e conhecimento; abordagens reflexivas da injustiça; Dimensões críticas e práticas da filosofia, etc.

Seu trabalho também se destaca por ter abordado com grande interesse o pensamento filosófico das culturas orientais, sentindo grande respeito por aspectos diferenciados entre eles e a própria filosofia ocidental.

Emilio Uranga (1921 - 1988)

Pesquisador, autor e colaborador de várias publicações especializadas, Emilio Uranga desenvolveu sua carreira na UNAM, também colaborando com outras instituições. Seria influenciado pela escola de pensamento espalhada por José Gaos.

Durante sua carreira, Uranga se desenvolveu com ênfase especial os espaços para reflexão sobre as experiências filosóficas e as realidades nas quais se baseia.

Ele se tornou um representante da UNAM em congressos filosóficos internacionais e teve um contato próximo com humanistas e pensadores de grande renome, como Camus, Heidegger, Sartre, entre outros.

José Gaos (1900 - 1969)

Ele nasceu na Espanha, mas foi exilado no México durante a Guerra Civil Espanhola, onde foi nacionalizado mexicano e desenvolveu o resto de sua carreira.

É considerado de grande importância na história da filosofia mexicana, pois foi o mentor de uma geração inteira de filósofos mexicanos.

Criado em uma família numerosa com ambições artísticas, José optou por filosofia, ao qual ele estava ligado desde os 15 anos de idade. Ele se formou na Universidade de Madri em 1923 e teve como pensadores de referências como Heidegger ou José Ortega y Gasset, do qual ele era um discípulo.

Entre suas maiores contribuições para a filosofia mexicana, estão seus estágios como professor na Unam, tendo grandes influências européias, bem como uma série de traduções (mais de 70) de obras filosóficas européias que levaram os mexicanos a um maior espectro de pensamento e reflexão filosófica.

Muitos dos filósofos que eram seus alunos encontrariam um grupo de grande importância acadêmica e de pensamento: o grupo de hiperion.

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Mario Magallón (1946 - presente)

Formado na UNAM, convidado para a participação da pesquisa por filósofos como Zea Aguilar. As contribuições e o trabalho de Magallón podem ser considerados circunstanciais, pois se concentra em dar respostas aos fenômenos do presente, de acordo com eles, eles surgem.

Explora o ser humano e a propensão à injustiça, marginalização e exploração em relação aos problemas da sociedade de hoje, tanto mexicanos quanto internacionais.

Seus trabalhos continuam sendo realizados, já que ele é um dos poucos filósofos mexicanos de grande importância que continuam vivos.

Ezequiel a. Chávez (1868 - 1946)

Ezequiel a. Chávez, José Clemente Orozco, em 1947

Pensador, filósofo, advogado e reitor duas vezes de UNAM. Além disso, ele atuou como diretor da Escola Nacional de Altos Estudos, atualmente Faculdade de Filosofia e Cartas.

Seu pensamento estava intimamente ligado à teoria cartesiana, embora também tenha sido influenciada por outros autores como Augusto Comte, John Stuart Mill ou Herbert Spencer.

EUSEBIO CASTRO BARRERA (1914 - 2000)

Saúde da filosofia mexicana, sua presença tem sido notável em diferentes departamentos e escolas do país. Autor de Bibliografia filosófica mexicana, Ele era um doutorado Cum laude por Unam, bem como um dos criadores da Sociedade de Filosofia mexicana.

Juan Nepomuceno Adorno (1807 - 1880)

Juan Nepomuceno Adorno (1807 - 1880). Fonte: Germyboy CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Foi um dos filósofos mexicanos mais notáveis ​​do século XIX. Sua principal competição foi o panteísmo, uma doutrina que defende que Deus, a natureza e o universo compõem uma única entidade.

Seu pensamento foi muito influenciado pelo estágio decadente e tenso de que ele teve que morar em seu país natal. Isso se reflete em alguns trabalhos, como A harmonia do universo e o catecismo da providencialidade do homem onde ele toma o homem como a figura principal de sua história.

Referências

  1. Abbagnano, n. (1974). Dicionário da filosofia. México.
  2. Beuchot, m. (mil novecentos e noventa e seis). História da Filosofia no México Colonial.
  3. Medin, t. (1983). Leopoldo Zea: ideologia, história e filosofia da América Latina. México: Unam.
  4. Onfray, m. (2005). Antimanual da filosofia. Madri: Edaf.
  5. Salmerón, f. (1980). Os filósofos mexicanos do século XX. Estudos de filosofia no México.
  6. Vera, m. (1979). O pensamento filosófico de vasconcelos. Extemporaneos.