Doutrina Estrada

Doutrina Estrada

O que é a doutrina da Estrada?

O Doutrina Estrada É a norma fundamental que governou a política externa mexicana dos anos 30 do século XX. Estabelecido por Genaro Estrada, secretário de Relações Exteriores do país, estabelece que nenhum país deve pronunciar a legitimidade de um governo estrangeiro.

O México havia vivido problemas de reconhecimento a partir do momento de sua independência, em 1821. Durante sua história, surgiram numerosos governos decorrentes de revoluções, golpes de golpe ou insurreições, o que nem sempre obteve o reconhecimento oficial de outras nações.

Esta situação foi repetida após a revolução mexicana, quando os insurgentes conseguiram demolir o governo de Porfirio díaz. Principalmente, os problemas sempre surgiram com os Estados Unidos, o que sempre era contrário ao reconhecer governos que poderiam promover políticas progressistas contrárias a seus interesses.

Desde o estabelecimento da doutrina, o México não interferiu em situações internas em outros países, com as exceções, por exemplo, da não reconhecimento do governo que emergiu após o golpe do estado de Pinochet no Chile. Hoje, embora nas últimas décadas parecia ter esquecido, a doutrina da Estrada ainda é válida.

Contexto histórico

A história do México, desde a constituição do país independente em 1821, havia sido caracterizado pela formação de governos que emergiram de revoltas, revoluções e/ou contra -revoluções. Não tendo sido escolhida por rotas legais, esses governos encontraram muitos problemas a serem reconhecidos por poderes estrangeiros.

Na maioria dos casos, foi necessário um ótimo trabalho diplomático para alcançar o reconhecimento. Além disso, os poderes aproveitaram a necessidade de legitimar as novas autoridades para alcançar vantagens econômicas e políticas.

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Doutrina Tobar

No início do século XX, o chanceler equatoriano Carlos R. Tobar havia proposto uma doutrina ao resto dos governos latino -americanos. Assim, em 1907, ele propôs que aqueles decorrentes de levantes revolucionários não fossem reconhecidos como governos legítimos.

Revolução Mexicana

Os governos decorrentes da revolução mexicana sofreram os problemas de ter que buscar o reconhecimento oficial de outros países. Durante esses anos.

A situação, além disso, foi agravada pela atitude intervencionista americana. Sua embaixada no México participou de algumas insurreições contra governos revolucionários.

Um dos exemplos mais conhecidos foi o liderado por Huerta contra o presidente Francisco Madero e seu vice -presidente. Ambos acabaram sendo mortos.

Constituição de 1917

A Constituição de 1917, promulgada sob a presidência de Venustiano Carranza, agravou o problema. A Magna Carta coletou o fim de muitos dos privilégios econômicos que outros países tiveram no México. O país que mais foi afetado foi.Uu.

Isso causou a reação dos americanos. Seu governo se recusou a reconhecer o governo mexicano se ele não revogue os artigos que afetavam seus interesses.

Estabelecimento da doutrina da Estrada

A doutrina da Estrada foi publicada em 27 de setembro de 1930. Seu nome vem do Secretário de Relações Exteriores durante a Presidência de Pascual Ortiz, Genaro Estrada. A regra foi divulgada através de uma declaração pública.

Como principal contribuição, a Doutrina Estrada estabeleceu que nenhum governo precisava do reconhecimento de outros países para assumir sua própria soberania. A partir dessa declaração, uma rejeição absoluta foi demonstrada a qualquer tipo de intervenção estrangeira no governo do governo de outro país.

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Fundamentos

As fundações que sustentaram a doutrina da Estrada foram o princípio da não -intervenção e o direito de auto -determinação dos povos. Assim, apoiou um conceito fechado de soberania nacional, pois estabeleceu que nenhum governo estrangeiro deveria julgar as mudanças do governo que ocorreram em outras nações.

Especialistas resumem os princípios fundamentais da doutrina da Estrada em cinco pontos diferentes: auto -determinação, não -intervenção, asilo político direito, reconhecimento dos governos de fato e condenação das guerras de agressão.

A declaração com a qual o Secretaria de Relações Exteriores fez o público da doutrina indicou o seguinte:

"O governo do México não concede reconhecimento porque considera que essa prática está denegrindo, uma vez que mais do que prejudicar a soberania das outras nações, ela os coloca no caso de seus assuntos internos podem ser qualificados em qualquer sentido por outros governos"

Da mesma forma, ele explicou qual seria o comportamento mexicano a partir desse momento:

"O governo mexicano está limitado apenas à manutenção ou retirada, quando o cria, seus agentes diplomáticos, sem se qualificar apressadamente, ou depois, o direito das nações de aceitar, manter ou substituir seus governos ou autoridades".

Estados Unidos

Embora a declaração tenha sido muito geral, a maioria dos historiadores aponta que a doutrina tinha como destinatário principal para os Estados Unidos, cuja política internacional era muito intervencionista. Assim, ele já havia negado o reconhecimento de alguns governos, especialmente aqueles que surgem de processos revolucionários.

Os Estados Unidos haviam estabelecido sua própria doutrina das relações internacionais no século 19. Foi o conhecido como Doutrina Monroe, nome do presidente que a promulgou. Através disso, ee.A UU promoveu a não intervenção das potências européias na América, enquanto fortalece sua posição privilegiada.

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A doutrina de Monroe está resumida no máximo conhecido "America for the Americans". Especialistas apontam que, quando Monroe falou de americanos, ele estava se referindo apenas aos americanos.

Consequências

Como mencionado acima, a doutrina da Estrada foi promulgada em 27 de setembro de 1930. Estrada não escolheu a data aleatoriamente, pois era o aniversário da consumação da independência do país.

O México logo começou a espalhar sua posição na prática de reconhecimento internacional. Um dos exemplos mais claros foi quando ele rejeitou a expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos. O promotor dessa tentativa de expulsão foi ee.UU, movido pela rejeição da revolução cubana.

70

A década em que o México usou a doutrina da Estrada foi a dos anos 70 do século XX. Como regra geral, o país apenas reagiu às mudanças do governo através da retirada ou manutenção de suas embaixadas.

Os historiadores afirmam que a última vez que foi aplicada ininterruptamente foi durante o governo de Vicente Fox. O motivo foi o golpe contra o governo de Hugo Chávez na Venezuela, em abril de 2002.

A primeira vez que a doutrina da Estrada foi anulada foi em 2009. Em junho, houve um golpe em Honduras e Felipe Calderón, presidente mexicano, apoiou o governo demitido.

Apesar disso, em teoria, a doutrina da Estrada permanece em vigor como uma norma central da política externa mexicana.

Referências

  1. Lei de Irwin. Doutrina Estrada. Obtido de Irwinlaw.com
  2. Revolucionalmente. Doutrina Estrada. Obtido da revolução.com
  3. Paredes, Martin. Doutrina Estrada. Obtido da ELP.líquido